Enquanto os principais laboratórios do mundo trabalham para desenvolver a melhor, mais segura, mais eficaz mas também mais rápida vacina a fim de resolver a atual pandemia, outras frentes seguem desenvolvendo soluções tecnológicas para que possamos realizar as atividades cotidianas, outrora banais, com o máximo de segurança e conforto possíveis, enquanto o novo coronavírus não vai embora. Foi isso que o engenheiro e designer Michael Hall, da empresa MicroClimate, ofereceu com Air, um capacete que promete uma experiência melhor e mais segura do que as máscaras que hoje cobrem rostos por todo o planeta.
Além de manter o rosto livre ao menos à visão – por mais que coberto por uma redoma de acrílico que faz parecer com um capacete futurista de astronauta dos filmes – as duas principais atrações do Air como solução para proteção contra a Covid-19 são seu sistema de filtragem e ventilação.
Quatro filtros reconhecidos como HEPA (sigla para “ar particular de alta eficiência”, em inglês) por rígidos critérios sanitários de eficácia garantem uma filtragem de 99.97%, oferecendo segurança tanto para quem usa o capacete quanto para quem estiver ao redor. O sistema de ventilação garante não só uma filtragem ainda maior, como impede que a redoma fique embaçada e melhora ainda mais a experiência de uso do Air.
Para adequar o uso, uma espécie de cachecol feito de tecido impermeável adapta o capacete para qualquer pessoa, com duas cordas nas pontas que fixam confortavelmente o capacete ao redor do pescoço. O Air pesa menos de 1 kg, funciona perfeitamente com fones de ouvido e possui uma bateria com vida útil de 8 horas de uso. Não há maiores informações sobre o uso de tal utensílio em um país quente e tropical como o Brasil, mas o preço complica um bocado seu uso: 199 dólares, equivalente a cerca de 1.122 reais.
Fonte: Hypeness