Uma psicóloga de 55 anos matou as duas filhas gêmeas, de 7 anos, a tiros enquanto dormiam. Em seguida, ela se matou. O caso ocorreu em Washington, nos Estados Unidos.
Michele Deegan travava uma briga judicial com o ex-marido pela guarda das meninas. Ela o havia denunciado na Justiça por violência doméstica. Uma das hipóteses é de que o crime tenha sido cometido em decorrência dessa disputa nos tribunais. As informações são do Daily Mail.
Michele era terapeuta e, em seu site pessoal, afirmava que seu objetivo era justamente “ensinar a seus clientes novas formas de lidar com os problemas, comportamentos e atitudes saudáveis, habilidades de comunicação para conviver com as famílias, parceiros e colegas de trabalho para que possam realizar mudanças em suas vidas”.
Antes de atirar nas meninas e tirar a própria vida, ela compartilhou publicações em seu Facebook sobre como o convívio com narcisistas pode motivar o suicídio.
Busque ajuda
A mobilização social. Isso porque é um tema debatido com muito cuidado pelas pessoas em geral. O silêncio, porém, camufla outro problema: a falta de conhecimento sobre o que, de fato, leva essas pessoas a se matarem.
Depressão, esquizofrenia e o uso de drogas ilícitas são os principais males identificados pelos médicos em um potencial suicida. Problemas que poderiam ser tratados e evitados em 90% dos casos, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria.
Está passando por um período difícil? O Centro de Valorização da Vida (CVV) pode te ajudar. A organização atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail, chat e Skype 24 horas todos os dias.
Disque 188
A cada mês, em média, mil pessoas procuram ajuda no Centro de Valorização da Vida (CVV). São 33 casos por dia, ou mais de um por hora. Se não for tratada, a depressão pode levar a atitudes extremas.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada dia, 32 pessoas cometem suicídio no Brasil. Hoje, o CVV é um dos poucos serviços em Brasília em que se pode encontrar ajuda de graça. Cerca de 50 voluntários atendem 24 horas por dia a quem precisa.
Fonte: Metrópoles