Disputando terreno entre muitas opções de terror nas estreias de hoje (12/11) nos cinemas, a exemplo de O 3o andar: Terror na rua Malasana e Possessão: O estágio final, uma corrente de filmes de diretores reconhecidos e uma série de produções com temas divertidos ganha cartaz no DF. Desfazendo a onda pesada dos filmes de terror, a animação infantil É doce traz um enredo colorido e leve, ao centrar a ação
no cotidiano de gnomos inadequados para o convívio na comunidade deles e que avançam rumo ao dia a dia dos humanos. Uma confeitaria é o destino final do grupo que pretende vagas de emprego.
Quem gosta de filme estrangeiro terá cardápio diversificado, com longas assinados por Guy Ritchie (de Snatch e Sherlock Holmes) e Ron Howard (de Apollo 13 e Uma mente brilhante). Ritchie, na nova aventura cômica Magnatas do crime, cria um ambiente de hostilidade ao redor do personagem Mickey (Matthew McConaughey), contraventor que desperta o pior da índole dos concorrentes no mercado de vendas de maconha. Além de McConaughey, o elenco traz Colin Farrell e Hugh Grant.
Ron Howard também aposta no campo das desilusões e dos desentendimentos, em Era uma vez um sonho, drama produzido pela Netflix. Com elenco liderado por Gabriel Basso, e a forte presença de Glenn Close (A esposa), o longa mostra a retomada de uma vida pacata para um estudante de Direito que se vê obrigado a retornar à cidade natal. Lá, conviverá com o contraste da visão progressista conquistada em Yale.
Os espectadores em busca de cinema nacional não têm do que reclamar: Alice & só, esteia na telona do diretor Daniel Lieff (da série 1 contra todos), desponta com estrelas como Bruna Lynzmeyer e Johnny Massaro; ambos formam dupla musical jogada na estrada, à caça de sucesso.
Numa linha mais densa, há dois títulos novos: Boca de Ouro, recente adaptação de peça de Nelson Rodrigues, na visão do diretor Daniel Filho, e que tem presenças de Malu Mader e Marcos Palmeira. Consagrado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro de 2019, A febre expõe o talento da cineasta Maya Da-Rin. Melhor filme e direção no evento citado, A febre obteve outros três prêmios Candango. Com atmosfera melancólica, o filme tem como protagonista um vigilante de origem indígena que deve se reinventar, depois que a filha dele deixa o lar para estudar em Brasília.
Fonte: Correio Braziliense