A professora Larissa Quintino de Souza, de 30 anos, foi assassinada em casa, em Formosa (GO), nessa segunda-feira (2/11). O acusado fugiu do local, mas foi detido no centro do município. Homem alegou que vítima teria tirado a própria vida.
A Delegacia de Formosa (GO), no Entorno do Distrito Federal, investiga o feminicídio da professora Larissa Quintino de Souza, de 30 anos. O caso aconteceu na tarde de segunda-feira (2/11), em uma residência no Setor Ferroviário de Formosa. A vítima foi morta pelo noivo, um homem de 30 anos, com um tiro na cabeça.
Segundo a investigação, Larissa morreu após ser baleada na cabeça, na casa onde morava, na Rua Olímpio Espíndola. O suspeito deixou o local depois de cometer o crime, deixando arma, um revólver calibre .380, no local. A Polícia Militar de Formosa foi acionada pelos vizinhos que ouviram o disparo de arma de fogo. A equipe encontrou o homem vagando pelas ruas do centro do município.
De acordo com o delegado Danilo Meneses, o suspeito disse aos policiais que Larissa teria tirado a própria vida. Contudo, a versão foi incompatível com a cena que os investigadores encontraram na residência da vítima. Desse modo, o homem acabou preso em flagrante por feminicídio.
“Mas, no dia do crime, ainda há controvérsias quanto ao que ocorreu antes do feminicídio. Há pontos que precisam ser levantados, e, por isso, faremos oitivas para identificar se o casal se envolveu em alguma discussão. Se comprovamos a briga, o próximo passo é elucidar a motivação. Também aguardamos o laudo pericial de local para auxiliar nesta parte da investigação”, explica o delegado Danilo.
O investigador destaca que o relacionamento de Larissa e do noivo era conturbado, marcado por brigas e violências físicas cometidas pelo suspeito. “Há informações de que era comum agressões por parte do autor em desfavor da vítima. Nem todas as violências foram registradas pela professora. Ela tinha medida protetiva contra o acusado, mas optou por manter o relacionamento assim mesmo”, relata.
Em uma das ocorrências contra o noivo, está uma agressão em outubro de 2019. À época, o suspeito foi preso por violência doméstica. Na delegacia, Larissa e um casal de amigos que presenciaram o caso relataram que o acusado enforcou a professora em uma discussão. Ele também teria empurrado em um carro e arremessado um tijolo na direção da vítima.
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Fonte: Correio Braziliense