Três vigilantes que trabalhavam no pronto-socorro do Hospital Regional de Planaltina foram agredidos por um homem que exigia atendimento na unidade de saúde. O caso aconteceu na tarde de segunda-feira (9/11) e é investigado pela 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina) (veja o vídeo abaixo).
Como consta na ocorrência registrada na unidade policial, as três vítimas, um de 37 e as outras duas de 39 anos, são funcionários da empresa Ipanema Segurança e prestam serviços no hospital. Segundo o relato dos profissionais, um homem, de 33 anos, chegou ao local, aparentemente “drogado”, afirmando que havia “cheirado cocaína” na noite anterior e estava prestes a ter uma overdose.
De imediato, a enfermeira da unidade fez a classificação do paciente, mas ele não teria esperado pelo atendimento médico e foi embora. Ainda segundo as investigações, por volta das 13h, o rapaz retornou ao pronto-socorro e bateu na porta de entrada. Ao abrir a porta, um dos vigilantes tomou um soco no rosto, fazendo com que os outros dois reagissem ao ver o colega sendo agredido.
Ao tentar apartar a briga, um segundo funcionário acabou sendo agredido pelo autor com chutes e socos. Já o terceiro profissional teve de evitar que o agressor tirasse a arma de fogo da cintura dele.
Suspeito identificado
A confusão só se encerrou após a irmã do suspeito, que trabalha na ala de atendimento do hospital, chegar ao local e fazê-lo entrar em um carro. Antes de ir embora, o homem ainda ameaçou os vigilantes, dizendo que voltaria ao local para matá-los. Um dos vigilantes sofreu fratura no nariz e escoriações no braço. Outro lesionou o dedo, o pé e braço.
De acordo com o delegado-chefe da 16ª DP, Diogo Cavalcanti, o suspeito fugiu antes da chegada da polícia, mas investigadores já o identificaram. Procurada pela reportagem, a Secretaria de Saúde informou que os vigilantes foram atendidos pela própria equipe do hospital e, logo após, encaminhados à delegacia e ao Instituto de Medicina Legal (IML) para exame pericial.
“A direção da unidade se solidariza com os funcionários agredidos e reforça que não compactua com ações violentas”, informou a pasta, por meio de nota oficial.
Fonte: Correio Braziliense