Uma pessoa LGBT foi agredida em na padaria Dona Deôla, no bairro Pompéia, em São Paulo, em mais um caso de LGBTfobia no Brasil.
Lidiane Biezok, uma senhora desequilibrada e visivelmente alterada, entrou no local e gratuitamente começou a ofender não apenas a vítima que aparece nos vídeos, mas também seus dois amigos e os funcionários da padaria.
“Isso aqui é uma padaria gay?”, “Dar o c• é um problema seríssimo!” e “B*cetinha no c*”, gritava ela perseguindo a vítima. Segundo relatos, Lidiane também teria jogado produtos no chão.
Os dois amigos que acompanhavam a vítima, Kelton e Boni, também tiveram seus cabelos puxados por Lidiane, que também teria proferido insultos racistas a um deles. Foram eles que gravaram o acontecido e denunciaram nas redes sociais.
Assista aos dois vídeo abaixo que mostram o crime de Lidiane Biezok:
A polícia foi chamada ao local e os envolvidos foram encaminhados à delegacia, onde boletins de ocorrência foram registrados por funcionários e pela dupla que foi vítima do ataque homofóbico.
Segundo reportagem do UOL, em seus Stories no Instagram, Kelton disse que a polícia não retirou a agressora do estabelecimento de prontidão: “Ninguém faz nada. Ela já agrediu, desmoralizou, foi racista, transfóbica, homofóbica e ainda consegue entrar no estabelecimento. Ela não tá normal, ela não está respeitando ninguém aqui”.
Após a divulgação do ocorrido, a covarde, racista, homofóbica e transfóbica Lidiane Biezok apagou seu perfil das redes sociais.
Lidiane Biezok apagou seu perfil das redes sociais após cometer crime em padaria. (Foto: Reprodução)
Lidiane Biezok apagou seu perfil das redes sociais após cometer crime em padaria. (Foto: Reprodução)
À imprensa, a padaria disse lamentar o ocorrido e repudiar qualquer tipo de discriminação:
“Lamentavelmente, na noite de ontem, funcionários e clientes da nossa padaria na Pomteia foram alvo de ofensas racistas, homofóbicas e transfóbicas, que podem inclusive configurar crime. Por isso, seguindo a orientação que lhes foi dada, nossa equipe acionou a polícia para que providências necessárias fossem tomadas”, diz o comunicado.
E conclui: “A Dona Deôla se solidariza com as vítimas desse ato repugnante e se coloca à disposição para prestar toda a assistência necessária. Reiteramos nosso repúdio a qualquer tipo de discriminação e o nosso compromisso com a proteção e o bem estar dos nossos funcionários e clientes”.
Fonte: Põe na roda