Ana Beatriz tinha apenas 5 anos quando foi estuprada e morta por asfixia por um grupo de homens em Barreirinha, no estado do Amazonas. Indígena do povo Sateré-Mawé, a criança foi raptada enquanto dormia em sua casa na segunda-feira passada (23). Três suspeitos foram presos e um deles já confessou o crime. Durante o fim de semana, manifestações foram registradas em diversas cidades do país pedindo justiça por Ana Beatriz.
Durante a madrugada, a mãe de Ana Beatriz foi conferir se a criança estava em sua rede – por volta das 2h da manhã. No outro dia, após colaboração entre moradores da comunidade e as autoridades, o primeiro suspeito, um adolescente de 16 anos, foi preso. – Mulheres negras e latino-americanas em uma reflexão sobre êxodo urbano, memória e ancestralidade “Pela manhã, eles encontraram ainda na praia vestígios de violência, inclusive uma camisa que mais tarde seria descoberto que era de um dos suspeitos. Os comunitários se uniram e conseguiram localizar o suspeito, que confessou o fato e levou até o local onde ele tinha escondido, parcialmente sepultado, o corpo da criança”, afirmou Sérgio Butel, da Funai de Parintins, ao G1.
“Tiraram minha filha de dentro de casa, da rede dela, e levaram ela pra praia, pra fazer essa maldade com ela”, disse o professor Jackson de Souza Mota, pai da criança, ao SBT. – Mari Ferrer: sentença que absolveu André Aranha pode ser anulada por misoginia contra vítima A socióloga Avelin Buniacá Kambiwá, uma importante ativista pelos povos indígenas, manifestou sua indignação e clamou por justiça nas redes sociais
Fonte: Hypeness