Cerca de 400 líderes religiosos do mundo todo assinaram um manifesto conjunto onde pedem o fim de leis contra homossexuais e das terapias de conversão. A lista de adeptos inclui o ativista anti-apartheid Desmond Tutu e o bispo britânico de Liverpool.
Dos países membro da ONU, apenas Brasil, Equador, Malta e Alemanha instituíram leis que proíbem a terapia de conversão, conhecida como “cura gay”. A prática visa alterar a orientação sexual ou identidade de gênero de uma pessoa com tortura e desgaste.
A declaração foi organizada pela Fundação Ozani e conta com o apoio de líderes religiosos de 35 países. O documento é assinado por líderes cristãos, judeus, sikhs, hindus, budistas e muçulmanos
A Ministra das Relações Exteriores do Reino Unido, Wendy Morton declarou à Fundação Thomson Reuters que o feito representa “um passo importante em direção à igualdade”:”Apoiamos totalmente o seu apelo para acabar com a violência, a discriminação e a criminalização contínua da conduta homossexual em 69 países”
A ex-presidente irlandesa Mary McAleese, que é membro proeminente da Igreja Católica Romana, afirmou que essa união representou um passo importante no combate à homofobia.
“Um passo necessário para lembrar aos sistemas religiosos do mundo e às pessoas de fé que eles têm uma obrigação para com seus concidadãos, que também têm direito à plena dignidade de sua humanidade e à plena igualdade de direitos humanos”, concluiu a representante dos líderes religiosos.
Fonte: Metrópoles