Mesmo conseguindo controlar a pandemia com testes em massa e lockdowns onde novos casos são registrados, a China passa por novos surtos de covid-19. Diante desse cenário, o país está investindo em testes pelo método PCR, que garantem mais precisão.
As amostras geralmente eram retiradas do nariz ou da garganta. Mas moradores de vários bairros de Pequim, onde foram descobertos novas infecções, têm sido submetidos a testes retais, segundo a emissora pública CCTV. – Reinfecção por Covid-19 mais grave que 1ª e pausa em testes de vacina por doença inexplicável preocupam na corrida pela imunidade
Testes retais podem aumentar taxa de detecção
O método também está sendo usado em viajantes que chegam do exterior. Além dos testes retais, a China já restringiu severamente os voos internacionais desde março de 2020, aumentando as restrições nos últimos meses. Todas as pessoas que desejam viajar ao país devem apresentar dois testes negativos (PCR e sorológico) antes do embarque. E na chegada. Tudo por conta própria. É necessário também cumprir quarentena por ao menos 14 dias em um hotel. – Atila Iamarino explica como vacina da Rússia contra covid-19 ‘não segue boas práticas’
Pequim passou a restringir a entrada de viajantes e a exigir teste negativo de covid-19 mesmo de quem viajar de regiões do país onde há baixa incidência da doença. Após a chegada, os viajantes autorizados a entrar devem monitorar sua saúde por 14 dias, embora possam se locomover livremente. Serão feitos testes de covid-19 no 7º e no 14º dia após o desembarque. Viajantes de áreas de alto ou médio risco, onde há mais infecções, estão proibidos de entrar na capital chinesa. O médico Li Tongzeng, do hospital You’an em Pequim, afirmou à CCTV que o teste retal “aumenta a taxa de detecção de pessoas infectadas” porque o coronavírus permanece mais tempo no ânus do que no trato respiratório.
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Segundo a TV estatal, os testes retais não serão generalizados porque “não são práticos o suficiente”.
Fonte: Hypeness