

Neymar Jr. foi denunciado ao Ministério Público pelo crime do homofobia pelo ativista Agripino Magalhães que compareceu ao 15º DP de São Paulo na última quarta-feira (10) a fim de prestar depoimento sobre o caso. Segundo o portal Notícias da TV, Magalhães afirmou que “pessoas ligadas ao jogador o ameaçaram de morte e lhe ofereceram suborno para desistir do caso, mas não aceitou”.
O Notícias da TV afirma que obteve cópia do Termo de Declarações, assinado pelo delegado Igor Vilhora Noya, onde constam os principais tópicos citados por Agripino em seu depoimento. O ativista fala sobre ameaças de morte, roubo de seu aparelho celular, mensagens de ódio nas redes sociais, e também uma tentativa de suborno de R$ 350 mil para que ele retirasse a denúncia.
“Alega o declarante que recebeu telefonema de um indivíduo que se identificou como sendo ‘Laranjo’, mandando que apagasse todas as postagens sobre o áudio e que desistisse da representação contra o Neymar, pois era pessoa influente e conhecido da promotora de Justiça da cidade de Tupã, e chegou a lhe oferecer o valor de R$ 350 mil, o que o declarante não aceitou”, diz o documento registrado na delegacia. A reportagem do portal procurou a assessoria de Neymar Jr. para comentar as declarações do ativista em seu depoimento, mas nenhuma resposta foi dada.
Neymar se desentendeu com ex de sua mãe
Após uma briga de Tiago Ramos com a sua então namorada, mãe de Neymar, em junho de 2020, No dia seguinte, Neymar teria se reunido com amigos no Twitch, site de transmissão de jogos online, onde conta sobre a briga e diz “viadinho” e “aquele dá o cu do caralho”. Um dos amigos, não foi identificado, sugeriu de fazer “justiça” com as próprias mãos: “Vamos matar, enfiar um cabo de vassoura no cu dele”.
O ativista que hoje sofre assédio e ameaças denunciou o corrido ao Ministério Público pedindo sua prisão preventiva, bem como a apreensão de seu passaporte e uma indenização de R$ 2 milhões, que seria doada a ONGs que atendem o público LGBTQ+. Na época, o Ministério Público declinou todos os pedidos e arquivou o caso.
Fonte: Põe na roda