

Antes de inventar o Lego, o dinamarquês Ole Kirk Christiansen (1891-1958) era apenas um carpinteiro. O trabalho com madeira não era voltado para criar brinquedos infantis, mas sim para produzir móveis e tábuas para bancos. Até que um incêndio, provocado acidentalmente, mudou sua vida.
Bonecos Lego: marca dinamarquesa começou como negócio familiar e hoje vale US$ 6 bilhões.
O ano era 1924 e a loja da família Christiansen funcionava a todo vapor, quando os filhos de Ole, sem querer, colocaram fogo em alguns pedaços de madeira que estavam na fábrica. Isso destruiu a carpintaria e também a casa da família, que ficava no mesmo local. Em 1947, ainda como reflexo da Segunda Guerra Mundial, havia pouca matéria prima disponível na Dinamarca para a produção de brinquedos e móveis. Porém, o plástico logo se tornou uma realidade e a Lego logo se apressou em comprar uma máquina de ingestão plástica para trabalhar com o material.
Um dos primeiros artigos feitos com a máquina foi uma espécie de caminhão que poderia ser montado e desmontado. A ideia para criar blocos de montar veio quando uma outra empresa, a Kiddicraft começou a produzir algo semelhante e Ole e seu irmão, Godtfred, gostaram da ideia. Em 1953, as peças ganharam o nome que têm hoje.
A maior parte do inventário de brinquedos da empresa, feitos de madeira, foi queimada. Foi quando o filho de Ole, Godtfred, que também trabalhava na empresa, decidiu seguir apenas com produtos de origem plástica. A aposta deu certo: no fim daquele ano, o Grupo Lego já tinha mais de 450 funcionários. O nome “Lego” vem da expressão dinamarquesa “leg godt”. Em tradução livre, significa algo como “brincar bem”. Quase 70 anos após sua criação, tudo indica que crianças e adultos no mundo todo têm feito jus a isso.
Fonte: Hypeness