Yudi Tamashiro é lembrado por muitos, ainda hoje, como o eterno “garoto do Playstation”. Mas o que poucos sabem é que, mesmo enquanto apresentava o programa infantil “Bom Dia & Cia”, de 2005 a 2012, o jovem possuía um lado que não era mostrado na televisão.
Segundo Yudi, somando com o valor das campanhas publicitárias que participava, seu salário no SBT já chegou a ser R$ 80 mil por mês. E para o adolescente que era na época, isso fez com que a fama subisse à sua cabeça. “A minha infância e a minha adolescência foram totalmente diferentes da infância e adolescência de várias pessoas”, lembra.
Tamashiro
“Já tentei me imaginar ficando com outro cara”, diz Yudi Tamashiro
Como forma de extravasar e lidar com os problemas que começaram a surgir em sua vida, por conta da fama, responsabilidades e as pressões que sofria de vários lados, o apresentador revelou que recorreu às noitadas, a partir dos 18 anos, em busca de diversão, sexo, bebida e alguém com quem pudesse desabafar.
“Eu saia do Bom Dia e Companhia e emendava um Bomboa (puteiro) para almoçar. Eu chegava lá e, mais conversava do que pá, fazia mesmo (sexo). Eu queria dividir coisas que eu não podia dividir com outras pessoas. Era ao contrário, porque geralmente são as prostitutas que conversam com a gente, né?”, revelou o artista em entrevista ao Flow Podcast.
Nessa fase de sua vida, Yudi lembra que as farras eram intermináveis e chegavam a durar dias. Depois de conversar com as prostitutas, enquanto bebia, o apresentador costumava emendar em alguma balada pela cidade, sempre em busca de mais.
“Se não arrumasse nenhuma mina na balada, saía para a casa de swing. E da casa de swing levava umas meninas para a minha casa. Ou então já ia virado para o programa. Se você tá com 18 anos, você tem pique de ficar três dias virados”, confessa o artista.
Atualmente, o ex-apresentador do “Bom Dia & Cia” é evangélico e enxerga esses momentos como um caminho necessário para a vida mais espiritualizada que vive desde 2017, quando foi batizado em uma igreja evangélica e começou a seguir a religião.
Fonte: Metrópoles