Pesquisadores italianos criaram uma luva eletrônica que melhora a comunicação com pessoas que tiveram AVC – Acidente Vascular Cerebral – que têm distúrbios do espectro do autismo e déficits neurológicos.
A E-Glove traduz gestos dessas pessoas em palavras e permite a tradução da língua de sinais.
Ela é uma luva eletrônica experimental que nasceu nos laboratórios da Unicam, Universidade de Camerino, após uma ideia da Limix, empresa de computadores que desenvolveu a luva.
O dispositivo inovador é capaz de traduzir em tempo real determinados movimentos das mãos e dos dedos em palavras e frases.
A ideia é que a luva possa integrar e completar as atividades de reabilitação do paciente.
Como
Ela tem sensores inerciais – giroscópio, acelerômetro e magnetômetro – que coletam dados de alta frequência, os processa e envia em tempo real via Bluetooth para um smartphone, que contém um banco de dados com os gestos personalizados do usuário.
Um algoritmo permite entender se o gesto realizado está entre os gravados e convertê-lo em voz através de um sintetizador de voz. Então, concretamente, o dispositivo entende se a pessoa quer dizer algo e o quê.
Experimental
A luva eletrônica é um protótipo experimental e acaba de entrar fase de testes de campo com pacientes e a colaboração de jovens autistas.
Participam dos testes cientistas da computação, estatísticos, matemáticos, fisiatras, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e bioengenheiros.
O desenvolvimento do projeto foi possível graças ao cofinanciamento do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Aqui no Brasil, o designer Ubiratan Bizarro criou uma luva biônica que ajudar a devolver movimentos a pessoas com AVC. Abrimos uma vaquinha no So Vaquinha Boa para ele construir uma oficina e produzir mais luvas pela metade do preço.
Fonte: Só Notícia boa