Ceilândia é a primeira cidade do Distrito Federal a chegar à triste marca de mil mortes pela Covid-19. Segundo o painel da Secretaria de Saúde, a região administrativa atingiu esse total de óbitos na noite desta quarta-feira (7/4), um ano e um mês após o primeiro caso registrado na capital.
A maior cidade do Distrito Federal, que completou recentemente 50 anos, continua disparada na liderança de números absolutos de óbitos pela doença. O segundo lugar, Taguatinga, teve 658 mortes; e o terceiro, Samambaia, 493. Quando levada em consideração a taxa de óbitos por 100 mil habitantes, Ceilândia fica na terceira posição.
Em relação ao número de casos, a cidade também lidera as estatísticas no DF. Ao todo, 36.701 moradores da Região Administrativa já foram diagnosticadas com o novo coronavírus desde o início da pandemia, em março do ano passado.
Até o momento, a região de saúde Oeste, onde está localizada Ceilândia, registrou 43 mil primeiras doses aplicadas da vacina contra a Covid-19 e 12 mil pessoas que já receberam as duas etapas do imunizante.
A média móvel de mortes por Covid-19 no Distrito Federal caiu pela segunda vez consecutiva nessa quarta-feira, chegando a 71,9 – era de 76,7 na terça. Foram notificados 83 óbitos entre os moradores da capital nesta quarta. Devido ao atraso nas notificações, os falecimentos não ocorreram, necessariamente, nas últimas 24 horas.
Na comparação com o apurado há 14 dias, houve aumento de 49,7%, o que sinaliza tendência de alta na quantidade de óbitos. Por causa do tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas no sentido de confrontar a média móvel do dia com a de duas semanas antes. As oscilações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.
Desde o início da pandemia de coronavírus, o DF já notificou 353.206 contaminações e 6.532 óbitos em decorrência da doença. Nas últimas 24 horas, foram 83 mortes e 1.139 novas infecções.
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de mortes ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para diminuir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa representa a soma dos óbitos divulgados em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total de falecimentos dos sete dias anteriores.
Fonte: Metrópoles