Rio de Janeiro – Antes de cair do 5ª andar de um hotel na Barra da Tijuca, zona oeste, no domingo (16/5), o funkeiro Kevin Nascimento Bueno, de 23 anos, o MC Kevin, usou álcool, maconha e uma droga sintética chama MD, que provoca alucinações. O relato aos policiais foi feito por Deolane Bezerra, que prestou dois depoimentos na 16ª DP (Barra da Tijuca), que investiga o caso. O delegado Édson Henrique Damasceno pediu que, durante a necropsia no Instituto Médico Legal (IML), os peritos fizessem ainda o exame toxicológico corpo do artista.
O consumo de maconha e álcool teria começado ainda no sábado (15/5). Na madrugada de domingo (16/5), MC Kevin teria usado a droga sintética após o show – sem autorização, segundo a Secretaria de Ordem Pública (Seop) do Rio – em um estabelecimento na zona norte.
No quarto 502 do hotel, MC Kevin estava fazendo sexo, regado à champanhe, com a modelo paulista Bianca Domingues, a quem teria conhecido na praia. Segundo Bianca, Kevin a levou para sacada e fechou a cortina para ficarem sozinhos. “Vem cá, bebê”, teria dito o cantor. Ela desviou o olhar para o quarto e, quando percebeu, Kevin estava pendurado. Ele ainda teria tentado alcançar a sacada de baixo, dando um impulso com as pernas, o que não aconteceu. O artista morreu por trauma craniano por ação contundente.
No velório do marido, em São Paulo, nesta terça-feira (18/5), Deolane desabafou: “Ele está aqui hoje por causa das amizades”. Os celulares de Deolane, Bianca, do MC Kevin e de outros dois funcionários do artista foram apreendidos pela polícia para a realização de perícia. Se for comprovado acidente, o caso será arquivado.
No dia da morte de Kevin, Deolane disse que eles tiveram um “mal-entendido”, porque o funkeiro teria pagado as despesas de amigos que estavam hospedados no mesmo hotel que eles. Ela nega a informação levantada de briga entre o casal.
Fonte: Metrópoles