Nesta segunda (21/6), a cantora Billie Eilish foi a público pedir desculpas por ter sido racista em um vídeo que viralizou na internet nas últimas semanas.
No texto em que reconhece o erro, ela fala que tinha apenas 14 anos na ocasião.
Nesse vídeo, publicado inicialmente no TikTok, a artista que hoje tem 19 anos debocha de sotaques de outras etnias e usa a palavra “chink”, um termo pejorativo para se referir a pessoas de ascendência chinesa.
O vídeo já conta mais de um milhão de visualizações e só faz crescer na plataforma. Internautas detonaram a artista pela fala. “Ela devia se desculpar”, apontou um. “Garota branca loira com olhos azuis. Não estou surpreso”, disse outro.
Leia, abaixo, o pedido de desculpas de Billie Eilish publicado no Instagram:
“Eu amo vocês, e muitos de vocês têm me pedido para falar sobre isso. E isso é algo que quero falar porque estou sendo rotulada como algo que não sou. Tem um vídeo rodando de mim quando eu tinha 13 ou 14 anos, em que eu uso uma palavra de uma música que, na época, eu não sabia que era um termo depreciativo usado contra membros da comunidade asiática. Eu estou chocada e envergonhada e quero vomitar por ter pronunciado essa palavra. Essa música foi a única vez que ouvi essa palavra, pois nunca foi usada perto de mim por ninguém da minha família. Independentemente da minha ignorância e idade naquela época, nada desculpa o fato de que machucou. E por isso lamento.
“O outro vídeo naquela edição sou eu falando com uma voz boba e sem sentido… Algo que comecei a fazer quando era criança e fiz a minha vida toda ao falar com meus animais de estimação, amigos e família. É uma bobeira mesmo e apenas eu brincando, e de forma alguma é uma imitação de alguém ou qualquer idioma, sotaque ou cultura. Qualquer um que me conhece já me viu brincando com vozes durante toda a minha vida”.
“Independentemente de como foi interpretado, não foi minha intenção que nenhuma de minhas ações tenha machucado outras pessoas e me parte o coração que esteja sendo rotulado agora de uma forma que pode causar dor às pessoas que o ouvem. Não só acredito, mas sempre trabalhei muito para usar minha voz para lutar por inclusão, gentileza, tolerância, equidade e igualdade.”
Fonte: Correio Braziliense