Algumas plantas são chamadas de diuréticas por possuírem princípios ativos naturais que ajudam a combater a retenção de líquidos e desincham o corpo. A propriedade faz com que elas sejam popularmente usadas em processos de perda de peso.
Alguns diuréticos naturais, como o hibisco e a carqueja, também eliminam substâncias tóxicas. Outros são anti-inflamatórios e estimulantes da circulação sanguínea, como a cavalinha e a centelha asiática.
O dente-de-leão é indicado no tratamento da infecção urinária porque aumenta a produção de urina, já a cáscara sagrada tem função estimulante e laxante.
Conhecido por ter substâncias antioxidantes, o chá verde também é um diurético natural e possui flavonoides e catequinas, que ajudam a manter a saúde cardiovascular.
Devido ao estímulo à produção de urina, os diuréticos podem promover a desidratação se forem usados em excesso. Ainda que naturais, eles não são aconselhados para quem possui hipertensão ou já toma remédios para a pressão arterial, e para pessoas que possuem alguma alteração cardíaca ou nos rins.
Os diuréticos também são contraindicados na gravidez e durante a amamentação.
Como usar
Se deseja incorporar um diurético natural à sua rotina, o ideal é que o faça sob a orientação de um profissional de saúde. Eles, geralmente, são indicados para casos onde é necessário regular a pressão sanguínea, pois diminuem o excesso de água e facilitam a passagem do sangue pelas artérias.
Também podem ser usados para prevenção e tratamento da infecção urinária porque quanto mais urina se produz, maior é a eliminação de bactérias da uretra. Outra indicação é no combate ao inchaço das pernas e à sensação de pernas cansadas ou pesadas, devido às varizes.
Para potencializar a ação dos diuréticos, recomenda-se praticar pelo menos 40 minutos de atividade física logo após o seu consumo, pois a contração muscular estimula a circulação sanguínea, levando mais água para os rins e favorecendo a sua eliminação.
O consumo exagerado de diuréticos pode provocar sintomas como falta de potássio no sangue, baixa concentração de sódio, dor de cabeça, sede, tontura, cãibras, diarreia e aumento do colesterol, por isso a necessidade de uma consulta a um profissional de saúde. (Com informações do portal Tua Saúde)
Fonte: Metrópoles