Parte de muitas culturas, o jejum intermitente é, atualmente, uma das estratégias alimentares mais populares no Brasil. No último ano, a pesquisa por esse protocolo aumentou mais de 300%, segundo dados do Google Trends.
No entanto, não basta simplesmente parar de comer a fim de reduzir pontinhos na balança. Como qualquer medida que perpassa pela saúde, ele precisa ser acompanhado de um profissional, que definirá qual a melhor forma a ser seguida.
De acordo com o nutricionista Gabriel Franco, doutor em Ciências Médicas Gabriel Franco e professor na na Universidade de Franca (Unifran), em São Paulo, toda moderação é mais que necessária. “Muitas pessoas estão fazendo por conta própria, porém, o ideal é consultar um nutricionista, que será o responsável por analisar a rotina diária do paciente para ver se enquadra este tipo de método”, explicou.
Ele também tirou três dúvidas frequentes de quem pretende aderir ao modismo. Confira!
Posso malhar em jejum?
Caso o paciente se sinta melhor realizando exercício físico em jejum, o nutricionista consegue adequar o planejamento alimentar para minimizar os riscos. Entretanto, via de regra, treinar alimentado é uma opção mais vantajosa.
Corro risco de perder massa magra?
Via de regra, sim, principalmente caso utilize do jejum sem o aval do nutricionista. Geralmente, o fracionamento na ingestão de proteína fica prejudicado neste cenário, facilitando a perda de massa magra.
Meu corpo vai funcionar melhor?
Na verdade, não existe uma resposta padrão que se enquadra para todos os indivíduos. Podemos dizer que algumas pessoas se sentem bem, e outras não. O principal ponto seria não entrar “na onda” do jejum simplesmente por estar na moda.
Ele pode causar compulsão alimentar?
Para alguns indivíduos, sim. Eles podem ficar contabilizando as horas para chegar o momento de se alimentar e desta forma, comer desenfreadamente.
Fonte: Correio Braziliense