Um ajudante de pedreiro, de 23 anos, preso na manhã desta sexta-feira (5/11) com 2,5 mil arquivos de pornografia infanto-juvenil, alegou não ser o responsável pelas filmagens. O jovem confessou que assistia aos vídeos “apenas por prazer pessoal”.
Na casa do suspeito, em Samambaia, os policiais encontraram materiais relacionados à pedofilia armazenados em um notebook, fato que resultou na prisão em flagrante do investigado durante a Operação Downloader.
De acordo com as investigações, as vítimas que aparecem no conteúdo pornográfico são meninos e meninas, entre 4 e 10 anos. “Eram cenas de sexo explícito. Cenas de estupro mesmo, de relações com penetrações. Vídeos de ejaculação em crianças de 4 anos”, afirmou o delegado responsável pelo caso, Dário Freitas.
Agora, a investigação apura se existe um grupo de compartilhamento deste conteúdo pornográfico, e se o suspeito baixava os vídeos da Deep Web. “Queremos descobrir quem são essas crianças e se os vídeos vêm de outros países”, explicou o delegado.
O jovem admitiu baixar o conteúdo no computador, mas disse não conhecer as crianças nem saber quem são os responsáveis pelas filmagens. Acrescentou que tem acesso às imagens há três meses.
São, aproximadamente, 515 horas de vídeo pornográfico, que ocupam 250gb de um computador. Segundo a investigação, o jovem precisaria de 21 dias corridos para terminar de assistir a todo o conteúdo no computador.
De acordo com o delegado, na noite desta quinta-feira (4/11), o jovem fez o download de 11 vídeos de pronografia infanto-juvenil.
Fonte: Metrópoles