O jornalista e apresentador Pedro Bial se defendeu após ter visto seu nome ser envolvido em uma polêmica recentemente. O comunicador havia feito um contrato em 2019 com a plataforma de vídeos “Curseria”, onde falava sobre técnicas de redação, literaturas e dava dicas para que seus alunos perdessem o medo da escrita.
Para divulgar as aulas, a empresa contratada tinha o direito de usar a página oficial de Pedro Bial no Facebook. Um texto de divulgação, no entanto, acabou dando o que falar nas redes sociais. Na publicação, o anúncio publicitário que era escrito em primeira pessoa dizia: “me tornei meu autor preferido”. Após a grande repercussão nas redes sociais, a plataforma de vídeo explicou que a nota escrita partiu dela:
“Informamos que, por uma falta de revisão e aprovação interna o texto do anúncio do curso “O Ato de Escrever” postado nas redes sociais de Pedro Bial no dia 8 de novembro não foi escrito e nem previamente aprovado pelo jornalista. A peça criada e postada por nós, não representa a forma como Pedro Bial vê a própria escrita ou a de outros autores e já foi suspensa e excluída da campanha”, disse a Curseria em nota.
Nas redes sociais, internautas repercutiram o caso: “Acredito q não foi o Bial de próprio punho quem escreveu o texto, mas DUVIDO que inventaram aquilo do nada! Ele falou algo nesse sentido em alguma reunião de criação, q pode ter sido mal “interpretada” pelo ghost writer q escreve textos em primeira pessoa no perfil pessoal dele”, opinou um internauta.
“O bacana é que não há opção boa para ele. 1) foi outro que escreveu: logo alguém escreve para ele… até sobre escrita! Ou seja, o “escritor” assume que tem ghost writer. 2) ele escreveu: assumiu a mediocridade e a arrogância… e depois a covardia”, detonou outro em seu perfil no Twitter.
Houve quem também defendesse o post polêmico: “Nunca li nada do bial, então n posso opinar por ele… Mas, eu sou minha autora preferida também. Não q eu seja melhor, mas faço as coisas da forma q + gosto e pra mim mesma… Não conheço nenhum outro autor q faz o mesmo (ngm tem obrigação d escrever o q eu gosto de ler)”, considerou uma internauta.
Em entrevista recente à jornalista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, o apresentador informou que rompeu o contrato com a plataforma de cursos online e se mostrou indignado com a publicação veiculada em seu nome: “É inacreditável. Eu nunca diria algo assim. Construí uma vida toda de respeito às palavras e à literatura para ser atingido nesse meu ponto central: no meu amor pela palavra, pela literatura, pelos grandes autores”, disse.
Fonte: Em off