Médicos legistas do Instituto de Medicina Legal (IML) concluíram que a mãe e filha encontradas mortas em um córrego do Setor Habitacional Sol Nascente foram assassinadas a facadas. O laudo deve sair em 10 dias. Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, grávida de 4 meses, e a adolescente Tauane, Rebeca da Silva, 14, foram localizadas sem vida por policiais civis, na tarde desta segunda-feira (20/12), depois de saírem de casa em 9 de dezembro para passearam no córrego.
Ao Correio, o delegado-chefe da 19ª Delegacia de Polícia (P Norte), Gustavo Augusto, informou que a mãe foi atingida a facadas na região do tórax, e a filha, no pescoço. “Agora, é avançar nas investigações, que será complicado, pois a região é de difícil acesso e não há câmeras e nem testemunhas”, disse.
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Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, e a filha Tauane Rebeca da Silva, 14. Mãe e filha desperecidas. Sol Nascente. Retirada dos Corpos.
Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, e a filha Tauane Rebeca da Silva, 14. Mãe e filha desperecidas. Sol Nascente. Retirada dos Corpos.
(foto: Ed Alves/CB/DA Press)
Os corpos das vítimas foram localizados, após uma testemunha ocular prestar depoimento na 23ª DP (P Sul) confirmando que teria visto Shirlene e Tauane descerem rumo às margens do córrego. Os cadáveres foram localizados em estado de decomposição avançado a cerca de 500 metros de distância das margens do córrego. A principal linha de investigação é de latrocínio (roubo seguido de morte).
Mochila levada
Mãe e filha estavam uma ao lado da outra, com metade dos corpos enterrados sob um lamaçal e a outra parte coberta por folhas. “A impressão é de que o criminoso tenha tentado enterrar os corpos, mas como não conseguiu, decidiu cobrir com as plantas”, frisou o delegado Vander Braga, da 23ª DP.
Segundo as investigações, a mochila que Shirlene carregava, com uma toalha dentro, não foi localizada, o que pode reforçar a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte). Uma blusa cinza encontrada pendurada em um galho e suja de barro poderá revelar a identidade do assassino. “A camiseta foi encaminhada para a perícia para análise. Além disso, vamos pegar o DNA da unha das vítimas para saber se houve luta corporal”, detalhou o investigador.
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