Um morador do Gama, de 30 anos, espera há mais de dois anos por cirurgia para remover placa de platina implantada na perna esquerda. Conforme Jhon Lenon da Silva Pinto, o organismo rejeitou o material, e a placa deve ser retirada. O homem precisou do implante depois de sofrer um acidente de moto e ter fratura exposta.A batida aconteceu em 2018, e Jhon só conseguiu realizar a cirurgia mais de um ano depois, no Hospital Regional do Gama (HRG). Com a batida, a vítima quebrou a tíbia, osso que suporta peso na parte inferior da perna. Por causa da fratura, a placa de metal precisou ser implantada na canela, mas o corpo rejeitou o material. Agora, Jhon teme perder a perna.Jhon revelou ao Metrópoles que, depois do acidente, ficou desempregado, pois não consegue ficar muito tempo em pé. “Perdi o movimento da perna, do pé e dos dedos. Agora, a perna está com muita secreção, sinto que está necrosando e sinto muitas dores”, lamenta.De acordo com ele, a espera pela cirurgia está cada vez mais dolorosa. Em 2020, o Hospital Regional do Gama informou ao paciente que não teria como fazer o procedimento, pois estaria trabalhando para atender as vítimas da Covid-19. Com a volta das cirurgias nos hospitais da rede pública, Jhon não entende a demora para realizar o procedimento de urgência.O que diz a Saúde
Em nota ao Metrópoles, a Secretaria de Saúde (SES-DF) esclarece que o pedido de cirurgia do paciente está inserido na regulação com classificação verde.A pasta orienta que, caso haja secreção, o paciente procure o pronto-socorro do Hospital Regional do Gama (HRG) para ser avaliado pela equipe médica e, caso haja necessidade, internado para “ter uma nova classificação na solicitação de cirurgia”.Fonte: Em off