A apresentadora Sonia Abrão, que comanda o programa A Tarde É Sua na RedeTV!, abriu o coração numa conversa com Daniela Albuquerque. A jornalista especializada no mundo das celebridades falou, pela primeira vez em rede nacional, que viveu um relacionamento abusivo por quatro ano no passado. A entrevista vai ao ar no programa Sensacional desta quinta-feira (24).
“Praticamente me destruiu“, revelou a apresentadora de 58 anos. Sonia revelou que era jovem à época e que a relação tóxica acabou gerando até mesmo problemas de saúde. “Eu era muito nova, tinha 20 anos e foi tudo muito difícil. Eu me desestruturei e desmoronei. Tive síndrome do pânico, daquelas de ficar de cama, trancada em casa”, revelou.
Ainda durante a conversa com Daniela Albuquerque, a jornalista contou como acontecia o abuso psicológico pelo então parceiro que mantinha na época: “Tudo que é errado vem de você. Você não é digna de ter o amor daquele ser universal. Você começa a achar que você não é nada, que não merece aquele ‘deus’. E isso vai te destruindo”, lamentou.
Sonia confessou que foi o convívio com os colegas de trabalho que a tirou da situação. “Eles eram todos jovens, tão cheios de vida e tão legais e a gente fazia tanta coisa naquela redação que me deu vontade de ser daquele jeito. O que me chamou pra vida foi o convívio, porque eu era tão jovem quanto eles, mas eu não era feliz como eles, eu não tinha essa energia de vida. E aquilo foi me contaminando no bom sentido. Eu quis viver de novo, e quando quis viver de novo eu rompi com tudo aquilo”.
Em maio do ano passado, em uma entrevista ao jornal carioca Extra, Sonia Abrão disse que está solteira e que a pandemia ajudou a acabar com o seu namoro. “Eu estava namorando, mas a pandemia acabou com meu namoro. Fui casada durante 17 anos [com o empresário Jorge Damião], tivemos um filho lindo juntos, mas agora só quero romance“, disse na ocasião.
A apresentadora ressaltou que casamento não está nos seus planos. “Não quero aquela estrutura de um casamento, não quero nem dividir o mesmo teto. O que mais me falta é a solidão. Quando meu marido viajava, eu achava ótimo. Preciso desse meu espaço, vivo cercada de pessoas. Não gosto de badalação, já cobri muitas festas. Gosto muito da minha batcaverna, de ficar sozinha. É dentro de mim que a vida acontece”.
Relações “clichês”, de um modo geral, nunca atraíram a jornalista, que afirmou que nunca quis depender financeiramente de ninguém e que é uma feminista de carteirinha. “Não tenho medo desse rótulo. Fui criada por uma mãe de vanguarda, que sempre pregava nossa independência. Ela era muito avançada para a época. Essa ideia de príncipe encantado, do amor de um homem como única forma de ser feliz, pode levar a mulher a ficar presa nesses relacionamentos abusivos“.
Fonte: Em off