O estado da Bahia viu dois casos bizarros acontecerem na área da saúde. Uma mulher que estava na enfermaria de um hospital acabou bebendo um copo cheio de cachaça depois de um engano de uma profissional de saúde em Santa Teresinha, cidade a pouco mais de 200 quilômetros de Salvador.Em outro caso, uma paciente foi esquecida dentro da máquina que faz a ressonância magnética. De acordo com o relato da mulher, ela ficou por dez minutos dentro do equipamento sem nenhum auxílio por parte dos profissionais de saúde da clínica localizada em um bairro nobre da capital baiana.
Cachaça na enfermaria
A lavradora Zenilda Lisboa deu entrada no Hospital Municipal de Santa Teresinha com dores de estômago. Ela estava hospitalizada e sentiu sede e dores de garganta. “Fui medicada e colocada em observação. Só que eu estava com muita sede, garganta seca, com dificuldade para respirar, e aí pedi água para a enfermeira. Ela foi buscar a água e, quando voltou com o copo, bebi”, contou a trabalhadora ao G1.PlayvolumeAdLavradora tomou cachaça ao invés de água e teve piora no quadro graças a erro da equipe de enfermagemEis que a enfermeira Valci dos Santos pegou uma garrafa de água na área dos funcionários e serviu em um copo para a paciente, que bebeu. “Ela me perguntou: ‘o que é isso?’ Eu respondi: ‘água’. E ela disse: ‘não é água, não. É bebida alcoólica’. Aí tirei a máscara para cheirar e realmente era bebida alcoólica. Estava em uma garrafa de água mineral, porém o líquido dentro não era água mineral”, disse a profissional de saúde. Valci afirma que tinha certeza de que estava dando água à paciente, que passou muito mal e acabou tendo uma piora no seu quadro depois do acidente.O Secretário de Saúde de Santa Teresinha enviou uma mensagem para a família de Zenilda. “Quero aqui pedir desculpas à paciente e a todos os seus familiares. E frisar que estamos apurando esse acontecimento”, disse em comunicado.
Presa na ressonância
Em Salvador, a 200 quilômetros de Santa Teresinha, uma outra história bizarra aconteceu. Dessa vez, entretanto, o erro foi de um laboratório particular que faz exames de saúde. A advogada Laura Nogueira, 48 anos, foi à clínica Delfin, na unidade do Itaigara, para fazer exames de ressonância magnética.Ela sofre com dores nas costas e foi fazer um exame de rotina para saber como estava sua coluna. Mas depois que o procedimento acabou, ela sentiu um desespero. “Terminou e ficou um silêncio na sala. Me desesperei. Apertei aquela bombinha de segurança e ela não tocou”, contou para a Rádio Metrópole. Laura ficou presa no equipamento que causa sensações claustrofóbicos por cerca de 10 minutos até que recebeu atendimento dos trabalhadores da clínica, que chegaram desesperados para auxiliá-la. Em nota para enviada à Rádio Metrópole, a clínica disse que “lamenta o ocorrido e reforça que segue todas os protocolos para garantir a qualidade e a segurança na realização dos exames, prezando pelo bem-estar de seus clientes” e que “realizou contato com a paciente para esclarecimentos”.Fonte: Hypeness