O chá de revelação se tornou uma etapa quase obrigatória na maternidade e a internet está lotada de exemplos de quem decidiu ousar um pouco na hora de descobrir o sexo do bebê. O novo viral nas redes sociais veio de uma festa em Laranjal do Jari, no Amapá, onde um dançarino amigo da mamãe roubou os holofotes na hora de contar se o bebê é menino ou menina.
O dançarino é Mateus Batista, de 21 anos. Ele decidiu fazer uma coreografia para revelar o sexo do bebê e contou com ajuda dos amigos para organizar o chá. “No dia que anunciaram que iriam fazer o baby chá, eu pensei em fazer a dança. Não sabia de qual maneira, mas a ideia veio de cara”, contou o dançarino ao Correio.
“O mais engraçado é que a coreografia pensada não é essa do vídeo”, conta Mateus. A primeira ideia era usar uma calça com um rasgado que mostraria a cueca rosa, revelando que era uma menina. Na versão final, que está no vídeo que viralizou, ele arranca toda a calça.
A dona da festa é Laís da Silva, de 26 anos, que está gravida de 16 semanas do segundo filho. Atualmente, ela está desempregada, faz curso técnico de enfermagem e disse que só sabia da realização do chá, mas que foi pega de surpresa com a dança. “Não esperava a dança, eu não sabia nem o que ia acontecer. Eu sabia do chá revelação, mas não sabia de mais nada, foi totalmente organizado pelos meus amigos.”
“Minha reação foi de surpresa. Eu realmente queria muito que viesse uma menina, a minha reação foi emoção e gratidão pelo que meus amigos fizeram”, explica Laís.
O vídeo viralizou, inicialmente, no Instagram, mas logo depois chegou nas outras redes. “Eu fiquei sem entender, porque ninguém imagina que um vídeo desses vai viralizar desta maneira”, conta o dançarino. A mamãe também ficou chocada. “Eu nem esperava que a gente pudesse ganhar uma proporção tão grande. Depois de uns dois dias cresceu muito, várias páginas publicaram, amigos me mandaram mensagem e a gente começou a ficar besta. Não sabíamos que era possível ganhar essa proporção, estamos muito felizes”, diz.
“Tem comentários negativos de pessoas que não gostam, mas estamos muito felizes com os comentários positivos” conclui Laís.
*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori
Fonte: Correio Braziliense