Di Ferrero foi o entrevistado de Rafinha Bastos em seu podcast e ele falou um pouco sobre o submundo do showbiz – incluindo o uso de drogas. O cantor lembrou de um festival que a banda NXZero – em que fazia parte – participou ao lado de grandes nomes do rock, como CPM 22 e Raimundos, no Mineirão. “Lembro de chegar no camarim, aí chegou um cara meio ‘mustafari’ assim, pegou um espelho no camarim, sentou, colocou no colo e falou: ‘galera, eu trouxe um Faustão aí’. Faustão é um saco de pó”.Rafinha achou graça do nome dado ao pacote contendo cocaína. “O Faustão sabe disso, Di?”, perguntou Rafinha, aos risos. “Eu não sei, mas eu sei que chama Faustão o bagulho. Ele chegou com um saco de pó assim e aí eu falei: ‘caralho, rolê pesado’. Eu era moleque. Tinha entre 19 e 20 anos”, lembra o cantor.O entrevistador quer saber se aquele foi o primeiro contato de Di com a droga e ele diz que não: “Já tinha experimentado, só que não faz bem pra mim. Não é o meu rolê. E eu já perdi muito amigo com isso, já tinha uma nóia… Eu lembro da minha mãe. Pra mim vai para um outro caminho essa droga aí. Eu acho que todo mundo tem que experimentar as coisas na vida. Mas essa é a pior. Cuidado”, aconselhou.Di Ferrero falou que tem amigos usuários de cocaína: “Conheço gente que consegue convier com isso, com a droga, com o pó… Mas a maioria dos meus amigos ou já foi ou se perdeu. Ou o cara que canta e não consegue mais cantar, começa a ficar zoado, enfim…”. O ex-vocalista da banda NXZero disse que, no dia do tal festival, algumas pessoas que estavam no camarim no Mineirão começaram a instigar para que ele usasse a droga.“E aí? Quero ver, moleque! E eu lembro que acho que foi o Badauí (Fernando Badauí, cantor e compositor brasileiro) que falou ‘Di, Di, vaza’. Ele foi brother e falou pra eu vazar. Então tinha esse rolê, né? Mas o pó é muito pesado. O pó me dá ‘deprê’… Já cheirei algumas vezes lá atrás… Há muito tempo mas me faz zero bem. Me dá uma depressão”, finalizou.Fonte: Em off