Linn da Quebrada é a segunda participante do “BBB” mais cotada para ser campeã da edição. E isso é extremamente importante: temos uma travesti negra entre as favoritas para ganhar o maior reality show do Brasil. E além de tudo isso, Lina é do candomblé!
A cantora foi expulsa ainda jovem de uma igreja evangélica e encontrou sua espiritualidade na religião de matriz africana. Lina foi criada em um ambiente conservador e extremamente religioso junto dos Testemunhas de Jeová, um grupo pentecostal. Ela foi expulsa da igreja por conta de sua identidade de gênero e sexualidade livre e não normativa. Em uma declaração à TripTV, Lina afirmou que foi retirada da Igreja por não ser um homem.
“Respeite meu axé”
“As pessoas esperavam que eu fosse um homem feito à imagem e semelhança de Deus, até o momento em que eu como do fruto da árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau e decido eu mesma o que é bom e o que é mau (…) expulsa do Éden, desassociada, eu passo então a perambular pelo mundo, transitar, para me conhecer. Eu não acredito que ser seja uma questão inerente. Eu acredito justamente no oposto: que nós temos o livre-arbítrio para ser o que se gostaria de ser”, declarou. – ‘Linn da Quebrada nasceu após cura do câncer’: como Lina usou ‘Bixa Travesty’ para se expressar sobre doença Em uma postagem no Instagram, a equipe de Lina defendeu a religiosidade da cantora, que foi alvo de comentários preconceituosos dentro do programa. “Ser uma mulher de axé é sobre ter coragem, como nos ensina Iansã e nos mostra Iemanjá com toda a sua intelectualidade. O que nos conforta é saber que dentro e fora da casa Lina é cuidada e querida pelo sagrado, pelos Orixás”, disse o perfil da cantora, atriz e apresentadora.
Fonte: Hypeness