Maria Adelaide Amaral acredita que teve uma ajuda especial para conseguir emplacar seu primeiro projeto próprio na TV Globo. A dramaturga teve dificuldade para emplacar um folhetim autoral, até que mandou rezar uma missa e recebeu um presente “dos Céus” para conseguir atingir o objetivo.Antes de assinar sucessos como Ti-Ti-Ti (2010) e Sangue Bom (2013), a autora revela que teve uma sucessão de tentativas frustradas de emplacar uma sinopse própria. Colaboradora em tramas da emissora desde 1990, a novelista só conseguiu atingir o objetivo em 1997, de forma um tanto curiosa.Em entrevista ao livro: Autores, Histórias da Teledramaturgia, do projeto Memória Globo, Maria Adelaide Amaral contou como surgiu o convite para o remake de Anjo Mau (1997), primeiro projeto escrito por ela baseado na obra original de Cassiano Gabus Mendes.Colaboradora em tramas como Meu Bem, Meu Mal (1990), Deus nos Acuda (1992), e A Próxima Vítima (1995), a autora teve sucessivos projetos rejeitados pela Globo. As coisas começaram a mudar quando ela resolveu mandar rezar uma missa em memória de Cassiano, com quem havia trabalhado em sua primeira colaboração na emissora, como se estivesse pedindo um sinal.“Naquele mesmo dia, o Boni me ligou e me chamou para conversar: ‘Queremos fazer um remake de Anjo Mau, de Cassiano Gabus Mendes. Não pensamos em convidar você porque achávamos que você não ia topar fazer remake’. Eu respondi: ‘O que? Do Cassiano? Lógico que quero!’, contou. Diante da resposta, ela rapidamente associou que era o próprio autor que havia enviado o presente.Após o primeiro sucesso, Maria Adelaide Amaral assinou outros vários projetos na emissora, como novelas, séries e minisséries. Entre eles, estão os sucessos Ti-Ti-Ti (2010), Sangue Bom (2013), e A Lei do Amor (2016).Fonte: Metrópoles