Pesquisadores da Universidade de Oxford irão comandar um grande estudo sobre uma jornada de trabalho de quatro dias na semana. De acordo com os cientistas, mais de 30 empresas irão testar um modelo de menos horas semanais a partir do próximo semestre para avaliação de produtividade e satisfação nessa lógica.Microsoft anunciou modelo de trabalho no Japão; jornada de trabalho menor significa aumento de produtividade de acordo com experimentos do momentoVários países e empresas já abandonaram a jornada semanal de 40 horas semanais. A Suécia, por exemplo, adotou um modelo de 6 horas. Além disso, a Finlândia também testou uma jornada de quatro dias. Mas agora, a Universidade de Oxford irá analisar o caso em empresas centrais do capitalismo.A Microsoft no Japão anunciou no ano passado que adotaria um modelo de quatro dias de trabalho por semana e viu sua produtividade aumentar em 40%. “É necessário ter um ambiente que permita que você sinta seu objetivo na vida e tenha um impacto maior no trabalho. Quero que os funcionários pensem e experimentem como podem alcançar os mesmos resultados com 20% menos tempo de trabalho”, explica o CEO da empresa Takuya Hirano. No Brasil, existem empresas que adotam o sistema, como a agência Shoot de comunicação. “Fizemos isso com o objetivo de trazer um pouco mais de qualidade de vida, de saúde mental para as pessoas e entendendo que a vida hoje é muito mais caótica, temos muito mais informações e nosso cérebro não consegue desligar no fim de semana.A vida é muito mais agitada do que era no passado, temos muitos compromissos para condensar em só dois dias”, declarou um dos sócios da empresa à CNN Brasil. – O que aconteceu na Suécia um ano após a jornada de trabalho ter sido reduzida pra 6 horas E fique esperto: caso sua empresa deseje mudar de modelo de trabalho, seu salário não pode ser descontado por conta de mais um dia no seu fim de semana: “A finalidade da tal concessão aparentemente se dá com o intuito de conceder uma qualidade de vida melhor ao empregado, aumentando assim, sua produtividade. Por não haver previsão legal que regulamente tal modalidade, e por ser algo tão recente no Brasil, este dia deverá equivaler ao descanso semanal remunerado (final de semana), não podendo o empregado ser obrigado a ‘pagar’ por tal dia”, completou o advogado trabalhista Miguel Marin Ruiz à CNN.Fonte: Hypeness