O Burger King anunciou nesta terça-feira (3/5) que mudará o nome do hambúrguer Whopper Costela para Whopper Paleta Suína. O sanduíche virou alvo de reclamações dos consumidores por não ter o ingrediente que dá nome à iguaria.O Whopper Costela é vendido desde o final de 2021 como “hambúrguer de carne de porco com aquele aroma inconfundível de costelinha”. A polêmica sobre o nome, no entanto, veio à tona na última semana, quando foi revelado que o sanduíche McPicanha, do McDonald’s, na realidade não tem picanha.De acordo com a publicidade do produto, as informações da composição divulgadas no site do Burger King trazem o seguinte comunicado: “Hambúrguer produzido à base de paleta suína e aroma de costela”. Porém, com a apuração dos fatos, o Procon constatou que há a adição de aromatizante no preparo do hambúrguer, mas não a presença da carne de costela em si.“Quando lançamos o Whopper Costela, anunciamos em nossas comunicações que ele é feito de carne de porco – paleta suína – e com sabor de costela, sem qualquer ingrediente artificial”, diz o Burger King em nota. “Mas a reação das pessoas é um recado bem claro. Hora de ouvir, aceitar e agir. Sem meias palavras, sem gracinha, sem relativizar o problema.”“Por isso, a gente vem a público dizer que sentimos muito pelo ocorrido e anunciar a troca imediata do nome do sanduíche para Whopper Paleta Suína. O sanduiche continua igual, a composição do hambúrguer permanece sendo 100% carne de paleta suína com aroma de costela, sem qualquer ingrediente artificial”, termina o texto.O Procon de São Paulo e do Distrito Federal notificaram, nessa segunda-feira (3/5), o Burger King por suspeita de propaganda enganosa e pediram explicações sobre a composição do sanduíche Whopper Costela até o dia 6 de maio.“A empresa deverá apresentar a tabela nutricional do sanduíche, atestando a composição de cada um dos ingredientes (carne, molhos, aditivos, dentre outros) e documentos que comprovem os testes de qualidade realizados, demonstrando o processo de manipulação, acondicionamento e tempo indicado para consumo”, disse o órgão.Caso seja comprovado que houve indução do consumidor a erro, a multa para a empresa pode chegar a R$ 11,6 milhões.Fonte: Metrópoles