Um homem é procurado por estuprar diversas vezes a filha, de 14 anos, ao longo de pelo menos três anos. Os abusos ocorriam durante as visitas da garota à casa do pai em datas comemorativas, pois ele se divorciou da mãe da vítima há 14 anos. Recentemente, a adolescente denunciou o caso a família, que cedeu ao Metrópoles mensagens trocadas com o agressor via WhatsApp.
Durante as conversas, a vítima disse que “não gosta dele nem como pai” e que “não foi só uma vez” que ele a estuprou.
O agressor pede para que a adolescente não o denuncie para ninguém, e diz que cometeu os abusos porque ela deixou. Em seguida, a garota rebate, alegando que ele a havia machucado. Também o xinga de “porco”, “safado” e “nojento”.
Entenda o caso
A garota desencadeou uma crise de ansiedade há cerca de três meses. O motivo foi bem semelhante ao que ela viveu: a irmã, de 18, contou que o pai tentou abusar dela; por isso, desde os 11 anos, não queria mais vê-lo ou falar com ele. “Ela ficou ansiosa, passou mal e está fazendo tratamento médico”, contou a mãe.
As histórias vieram à tona em abril deste ano. “Ela nunca pôde falar para ninguém. Ele [o pai] falava que era carinho de pai para filha. Por isso, não era para ela contar para ninguém”, lamenta.
“Ela falou que as medicações não tirariam a dor que estava sentindo, porque ela foi abusada pelo pai dos 7 aos 9 anos”, desabafa a mãe da garota.
Recentemente, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, por meio de votação simbólica, o Projeto de Lei 1776/2015, que tipifica o crime de pedofilia como crime hediondo. A proposta segue agora para apreciação do plenário da Casa
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) confirmou o caso e expediu um mandado de prisão preventiva. O agressor é foragido pelo crime de estupro de vulnerável.
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A mãe também afirmou que o homem descumpriu medidas protetivas expedidas em 24 de abril deste ano. “Ele ficou mandando mensagens no Facebook, no Instagram, no WhatsApp”, relata.
Trabalho
Comerciantes da Feira dos Importados contaram ao Metrópoles que o homem fazia bicos no local como “correta”, abordando clientes na entrada do local para levá-los até as lojas.
Procurada, a Cooperfim, administradora da Feira dos Importados, informou que não tem vínculo com o foragido e que não poderia confirmar os serviços do homem no local — ainda que a prática seja proibida na feira e que a companhia realize operações regularmente para coibir essa atividade.
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Fonte: Metrópoles