Na última semana, os Estados Unidos decidiram autorizar o suplemento de magnésio para tratar pacientes com hipertensão. Segundo a autoridade sanitária do país, as evidências científicas disponíveis até o momento são suficientes para recomendar o mineral para controlar a pressão alta.Apesar de não existir um consenso sobre os benefícios da substância, quantidades baixas do nutriente no organismo podem evitar a dilatação das veias e artérias e aumentar a contração muscular (inclusive do coração), o que pode levar à hipertensão. Porém, o excesso de magnésio pode fazer mal, sobrecarregando os rins. O uso de suplementos deve ser recomendado por um médico.A recomendação diária de consumo é de até 400 mg para homens e 300 mg para mulheres. As pesquisas científicas realizadas até o momento não foram conclusivas para definir se o consumo apenas na alimentação também traz benefícios ao paciente hipertenso — em alguns levantamentos, há melhora. Em outros, não.Ainda assim, segundo a Universidade de Harvard, não existem efeitos adversos conhecidos sobre os efeitos do magnésio ingerido pela alimentação, ou seja, é seguro incluir alimentos ricos no cardápio.Segundo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a dieta balanceada é um dos pilares da prevenção e tratamento da hipertensão. Na lista dos nutrientes mais importantes elencados pela entidade, está o magnésio.Alimentos ricos em magnésio
A tabela a seguir traz as 10 principais fontes de magnésio da alimentação, com a quantidade deste mineral presente em 100 g de alimento.Alimentos (100g) Magnésio Energia
Sementes de abóbora 262 mg 446 kcal
Castanha-do-pará 225 mg 655 kcal
Semente de Gergelim 346 mg 614 kcal
Semente de linhaça 362 mg 520 kcal
Castanha-de-caju 260 mg 574 kcal
Amêndoas 304 mg 626 kcal
Amendoim 100 mg 330 kcal
Aveia 175 mg 305 kcal
Espinafre cozido 87 mg 23 kcal
Banana prata 29 mg 92 kcal
Outros alimentos que também possuem boas quantidades de magnésio são leite, iogurte, chocolate amargo, figo, abacate e feijão. (Com informações do portal Tua Saúde)Fonte: Metrópoles