Welica Ribeiro foi vítima de racismo de uma mulher branca chamada Agnes Vajda quando estava no metrô de São Paulo na última segunda-feira (03). Vajda afirmou que Welica deveria se afastar dela porque “seu cabelo poderia passar alguma doença”.Ribeiro respondeu o ataque racista prontamente. A discussão foi gravada e logo uma reação se instalou entre as pessoas que estavam dentro do transporte público.População se engaja e expulsa mulher que proferiu falas racistas contra mulher negra no transporte pública de São Paulo; caso repercutiu nas redes sociais.“A mulher falou assim: ‘moça, você podia dar licença e tirar seu cabelo? Você pode passar alguma doença para mim’. Falou com cara de cinismo mesmo”, explicou uma testemunha da situação ao Jornal da Globo. – Homem negro com bebê é agredido por policiais no metrô de SP: ‘A criança entrou em desespero’Populares expulsam racista do metrô
O irmão de Welica iniciou a gravação da discussão entre a vítima e a agressora. Os passageiros do trem começaram a denunciar as falas racistas de Agnes Vajda. Ela foi escoltada para fora da estação pela polícia e por seguranças do transporte coletivo paulistano.Enquanto isso, populares gritavam “racista” em um protesto dentro da Estação Ana Rosa da Linha Azul do Metrô de SP. “Sozinha, eu não teria força para gritar por socorro”, disse Welica ao site Universa. “Ao ver aquelas pessoas gritando a meu favor, eu fiquei muito feliz e satisfeita. É isso que tem me deixado com chão, equilibrada e que me traz conforto”, afirmou.Welica e seu irmão prestaram depoimento à polícia de São Paulo. Outras testemunhas falaram com as autoridades e confirmaram as denúncias de racismo. – Assaí repete padrão racista de supermercados em caso de homem negro que tirou a roupa para provar que não roubou “As pessoas precisam entender que precisamos ser respeitados. A gente merece respeito”, desabafou Welica à reportagem da Globo. De acordo com as redes sociais, Agnes Vajda é uma assistente consular do Consulado da Hungria no Brasil.Fonte: Correio Braziliense