A diabetes é uma doença que pode estar relacionada, principalmente, aos hábitos alimentares do indivíduo e, por isso, é necessário manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos e abandonar vícios prejudiciaisDe acordo com uma pesquisa feita pela Universidade Estadual do Ceará e publicada na revista Epidemiologia e Serviços de Saúde nesta segunda (30/5), 4 em cada 10 pessoas diabéticas internadas com Covid-19, morreram. Ainda segundo o levantamento, 2,5 de cada 10 hospitalizados por conta da infecção, tinham a doença.Foram analisados dados de 397,6 mil pacientes disponíveis no Sivep-Gripe, um sistema do Ministério da Saúde que reúne informações sobre internações e óbitos registrados no país por Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), entre fevereiro e agosto de..Cerca de 32% das pessoas hospitalizades neste período, morreram. Os cientistas consideraram outros fatores como idade, sexo e comorbidades, e chegaram à conclusão que os pacientes com diabetes tinham 15% mais risco de morrer de Covid-19. É importante considerar que os dados foram colhidos antes do início da vacinação contra o coronavírus no Brasil.Os resultados corroboram outros estudos publicados anteriormente. Os pesquisadores acreditam que o vírus ataca alguns órgãos já debilitados pela diabetes, como o pâncreas, por exemplo. A medicação usada para tratar a Covid-19 também pode aumentar o nível glicêmico no sangue, piorando ainda mais a situação de pessoas diabéticas.“Hoje eu diria a um paciente diabético que, mesmo com o que encontramos no estudo, ele possui um risco diminuído, pois já temos a vacinação, inclusive com as doses de reforço para pessoas acima de 60 anos”, explica o enfermeiro Thiago Garces, um dos autores do estudo, à Folha de S.Paulo.Ainda assim, ele reforça a importância da prevenção para evitar quadros de Covid longa, que também parecem ser mais frequentes em pacientes com diabetes, hipertensão, insuficiência cardíaca e outras doenças crônicas.Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.Fonte: Metrópoles