Para quem iniciou o ciclo vacinal com o imunizante da Janssen, já pode tomar mais uma dose de reforço contra a covid-19. Segundo a Secretaria de Saúde, mais de 60 mil pessoas receberam a dose única da vacina no Distrito Federal. Conforme nota técnica encaminhada pela pasta e seguindo os normativos do governo federal, os pontos de vacinação estão autorizados a proceder com a imunização dessa população a partir desta quarta-feira (22/6).A Secretaria ressalta que a medida não se aplica, por exemplo, para quem tomou primeira e segunda dose de AstraZeneca, Pfizer ou CoronaVac e depois tomou um reforço de Janssen. “O Ministério da Saúde viu a necessidade de adequar o esquema vacinal das pessoas que haviam recebido a Janssen no esquema primário”, destacou a gerente de Doenças Imunopreveníveis da pasta, Renata Brandão.Para as pessoas de 18 a 39 anos, que começaram o esquema vacinal com a dose única da Janssen, a orientação é de aplicação da primeira dose, um primeiro reforço após dois meses e um segundo reforço após mais quatro meses. Já profissionais de saúde ou quem tem mais de 40 anos devem receber um terceiro reforço depois de mais quatro meses.Os imunizantes AstraZeneca, Janssen ou Pfizer podem ser utilizados nos reforços. Mulheres gestantes ou puérperas que começaram a imunização com Janssen devem tomar a vacina da Pfizer ou CoronaVac.A chefe da assessoria de mobilização das ações de combate às endemias, Cristina Soares, ressaltou que essa mudança é exclusivamente para as pessoas que iniciaram o ciclo vacinal com a Janssen. “Esse público é formado principalmente por professores, pessoas em situação de rua, população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional, que foram prioridade na vacinação com a Janssen”, comentou.A gerente Renata Brandão explicou que quem tomou Janssen no início da imunização agora terá o mesmo número de doses previstas para quem tomou a vacina de outros fabricantes. Ou seja, terão três doses para o público até 39 anos e quatro doses para quem tem mais de 40 anos ou é profissional de saúde.Com informações da Secretaria de SaúdeFonte: Correio Braziliense