Pesquisadores em educação e família lidam há décadas com um problema aparentemente inexplicável. Os dados indicam desde sempre que irmãos mais velhos possuem um desempenho escolar melhor do que seus caçulas. Ao menos é o que os estudos realizados nos EUA indicam desde os anos 1970.
A mais recente pesquisa no tema do Bureau Nacional de Pesquisa Econômica (NBER) indica que 38% dos primogênitos chegam no nível mais alto de desempenho escolar de suas salas, enquanto 28% dos irmãos de quarta geração, por exemplo, chegam nessa categoria.
Os dados utilizam informações públicas e revisam informações sobre o tema de diversos outros estudos. Além disso, eles revisam a formatação de hipóteses já criadas por pesquisadores na área, revisitando as teorias sobre “o efeito da ordem de nascimento”. – Mãe não é ‘tudo igual’: Com 3 filhos biológicos, ela abriu o coração para adotar 5 irmãos A diferença não é enorme, mas mostra que a probabilidade de um aluno prodigioso ser o mais velho de um grupo de irmãos é maior. Contudo, o que pode explicar os dados? De acordo com os cientistas, pais “bonzinhos” com seus filhos mais velhos acabam ensinando aos mais novos que notas péssimas não são punidas. Para os pesquisadores do NBER, os pais mais duros conseguem manter esse nível de forma mais contínua entre as crianças. Contudo, o primogênito acabava absorvendo mais a rigidez, e se tornava ainda mais exigente sobre si mesma.
Além disso, existem pesquisas que afirmam que a chance de irmãos mais velhos fazer fazerem faculdade era de 5%. Além disso, eles se consideram 7% mais ambiciosos do que seus pares mais novos.
Fonte: Hypeness