Na última quarta-feira (6/7), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por votação unânime, aprovou um relatório que manteve a proibição, importação e propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar no Brasil.
A decisão sobre a proibição do cigarro eletrônico levou em consideração os impactos à saúde e a toxicidade desse tipo de produto. Mas, afinal, os pods e vapes são realmente mais perigosos do que o cigarro convencional?
Por não dependerem de combustão, eles até deixam de ofertar algumas substâncias nocivas para o organismo. Dependendo do fabricante e do modelo, não possuem nem a nicotina. Porém, possuem outras substâncias que estão ligadas a várias doenças. Além disso, outros problemas graves podem aparecer.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), eles também podem provocar enfisema pulmonar, câncer e problemas do coração.
“Diferentemente do cigarro convencional, que demora às vezes 20 ou 30 anos para manifestar doenças no usuário, o cigarro eletrônico, que prometia segurança, foi capaz de matar jovens rapidamente” explica a médica Jaqueline Scholz, especialista da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) em ações contra o tabagismo.
Segundo a especialista, o cigarro eletrônico pode induzir o corpo a respostas inflamatórias perigosas. “Muitas vezes, quando a inflamação acontece na parede do endotélio, que recobre as artérias, ele pode ser lesionado e deflagrar eventos cardiovasculares agudos, como infarto e síndrome coronariana aguda”, diz.
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Fonte: Metrópoles