O corpo da mulher morta após ser arremessada da plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto será enterrado, nesta quinta-feira (7/7), no Cemitério São Francisco de Assis, em Taguatinga. O velório está marcado para às 12h30, na capela 1.Gisele Boaventura Silva, de 54 anos, estava sentada na parada de ônibus, quando um carro veio em sua direção e acabou a jogando na via N1. A tragédia ocorreu na manhã desta quarta-feira (6/7).“A Gisele sempre andou de transporte público e reivindicou segurança. Durante a pandemia, ela pediu muito para que não houvesse aglomeração nos ônibus, mas nunca foi atendida. E acabou morrendo pela violência contra a qual ela sempre lutou”, desabafou Maria José Boaventura Silva, irmã de Gisele.A família assimila outra tragédia recente. Há dois meses, o pai dela, José Alves da Silva, 86, faleceu. Gisele era mãe de três filhos e avó de três crianças.A vítima criou os filhos sozinha. Trabalhava como faxineira. E tinha muito orgulho da profissão. Descobriu uma nova paixão pessoal há poucos meses: o artesanato. Inclusive usava materiais recicláveis para as obras. Ela preparava-se para se aposentar neste ano. “Ela estava no melhor momento da vida”, lamentou a irmã.Outras quatro pessoas também foram atropeladas sendo: uma mulher, que teve a perna esmagada e está em estado grave, uma criança e dois homens — os três últimos conscientes e estáveis.O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) atuou na ocorrência e encaminhou os quatro acidentados, mais o motorista e a passageira do carro ao Hospital de Base.Acidente de Trânsito
Testemunhas relataram que o motorista ultrapassou uma van e invadiu violentamente a parada. “Supostamente, ele teria passado mal e convulsionado no momento da colisão”, disseram.O motorista do carro que atingiu as cinco pessoa, Ronaldo Soares Costa, de 54 anos, alegou à polícia que teve um mal súbito enquanto dirigia o Kadett Gls de placa MEL 6464 e acabou desmaiando no volanteAlém dele, sua esposa também estava no carro, no banco do passageiro. A mulher, de 36 anos, relatou ao Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) que o motorista teria sofrido uma convulsão enquanto dirigia, o que fez com que ele perdesse o controle do veículo. A esposa ainda narrou que ela mesma teria tentado mudar a rota do carro, mas não teve êxito.Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram
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