A semana de trabalho de 4 dias já é tendência no mundo há alguns anos, mas recentemente algumas empresas brasileiras decidiram testar a mudança e instituir um dia livre a mais para seus funcionários. Mas qual será o efeito e o clima em tais escritórios? Como é o ambiente nas empresas brasileiras que passaram a funcionar em uma semana reduzida? E que diferença a mudança traz para a produtividade das empresas?Uma reportagem do Globo levantou algumas dessas respostas em companhias que vêm funcionando com a semana reduzida de trabalho, que passaram a oferecer um dia extra de folga sem alteração nos salários. De acordo com a matéria, a impressão de que um dia a menos de trabalho pode tornar a rotina e mais intensa e difícil ou derrubar a produtividade de uma empresa não poderia estar mais enganada: o que se vê é um melhor equilíbrio entre a vida profissional e pessoal e, assim, também uma concentração mais aguçada e uma disposição maior nas equipes.Assinada por Ana Flávia Pilar, a matéria conversou com representantes das empresas Zee.Dog, de produtos para cães, a agência de comunicação Shoot, a empresa de inteligência de dados mineira Crawly, e a instituição financeira Eva Benefícios, também mineira: cada uma adotou a semana reduzida na forma que melhor atendia suas necessidades, mas todas vêm colhendo frutos positivos da mudança. A Zee.Dog, por exemplo, tornou as quartas-feiras em feriados para quase toda a companhia, concentrando assim a produção no início e no fim das semanas.Já na Shoot, um grupo de funcionários folga às sextas, enquanto outro às segundas e, com isso, o humor se elevou e, junto com ele, o engajamento dos profissionais. A Crawly já é adepta da semana de 4 dias há 4 anos, e garante que o benefício faz com que os funcionários se sintam mais motivados e entreguem um serviço melhor, até mesmo como forma de permanecer na empresa. As sexta-feiras se tornaram folga na Eva Benefícios e, desde então, os funcionários relatam que passaram a ser procurados por outros profissionais, atrás de uma possível vaga na empresa.
Para a maioriaO objetivo inicial, na maioria dos casos, não é necessariamente aumentar a produtividade, mas sim promover a saúde e o bem-estar dos trabalhadores: o aumento na qualidade do trabalho, porém, é uma consequência quase unânime em todo o mundo. Junto da mudança no calendário semanal, as empresas buscam reduzir as tarefas ineficientes ou mesmo inúteis, e reorganizar os processos para tornar o trabalho menos árduo, sem afetar o desempenho da companhia. A reportagem de Ana Flávia Pilar no Globo pode ser lida aqui.Fonte: Metrópoles