O Sindicato dos Artistas do Rio (SATED-RJ) entrará com uma ação para cassar o registro profissional de ator de Guilherme de Pádua. O atual pastor ainda tem o DRT ativo, mesmo após ter assassinado Daniella Perez, com quem contracenava e fazia par romântico na novela ‘De Corpo e Alma’, há 30 anos. O caso voltou a ganhar repercussão depois de ser recontada na série documental ‘Pacto Brutal’, da ‘HBO Max’.Ao colunista Pablo Oliveira, do ‘Observatório dos Famosos’, Hugo Gross, presidente do SATED-RJ, informou que o registro de ator foi dado a Guilherme de Pádua pelo sindicato de Minas Gerais. “Através do nosso setor interno, descobrimos que esse rapaz, esse senhor Guilherme de Pádua, não tem registro através do Rio de Janeiro e, sim, em Minas Gerais. Nós já estamos em contato com a presidente do sindicato, para que possa ser realmente cassado esse registro, bem como também desfiliado do Sated de Minas, se é que ele ainda é filiado por lá”, explicou.Gross revelou que o SATED-RJ e o SATED-MG já estão tomando as providências legais sobre o DRT do ex-ator. “O Sated de Minas, representado pela senhora Magdalena, junto ao Sated do Rio, estão em uma conversa para que ambos possam solicitar emergencialmente a cassação do registro do ex-ator, Guilherme de Pádua. Para que ele não continue fazendo parte do quadro artístico, de uma categoria tão limpa, uma categoria que preza pela imagem, lisura e transparência”, disse.Questionado sobre o motivo de não terem cassado o registro de Guilherme de Pádua na época em que o crime ocorreu, Hugo Gross disse que não era presidente do Sindicato dos Artistas do Rio na ocasião. “Nós não compactuamos com pessoas que tenham essa tendência de manchar a imagem da nossa categoria. Eu acho que essa ação e esse movimento já tinham que ter sido feitos a muito tempo. Infelizmente eu não era presidente na época, então a gente precisa mostrar que nossa classe é unida, nossa classe é limpa”, pontuou.Fábio Assunção detalha agressão que sofreu de Guilherme de PáduaNo documentário ‘Pacto Brutal, que conta detalhes da morte da atriz Daniella Perez, filha da escritora Glória Perez, o ator Fábio Assunção revelou detalhes dos bastidores de uma peça que estrelou ao lado de Guilherme de Pádua. O artista contou ter sido agredido pelo ex-colega de elenco.“Ele fazia um policial, então ele me prendia, tinha que me bater, mas era ensaio. E ele me deu um soco em cena. Foi na minha garganta, aquilo deu uma discussão enorme. Achei até que ia ficar com algum problema na voz”, contou Assunção.Fábio Assunção ainda contou que sempre estranhou a postura de Guilherme de Pádua nos bastidores da peça de teatro. “Guilherme era meio over, meio fora da casinha. Ele falava umas coisas que todo mundo ficava…”, disse ele, fazendo referência a ‘ninguém entender nada’.O ator também revelou que foi visitar o assassino de Daniella Perez na cadeia, logo após sua prisão. Assunção disse ter ouvido do ex-colega que ele acabou com a própria vida. “Eu entrei na cela, eu tava incrédulo. Tinham duas camas de solteiro, ele estava do lado de lá na ponta, eu sentei na outra e ele olhou pra mim e falou: ‘eu acabei com a minha vida’”, relembrou.Fonte: Em off
