Bruna Marquezine participou do podcast ‘Quem Pode, Pod’, comandando por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme nesta terça-feira (13), e falou sobre o relacionamento conturbado que viveu com Neymar Jr. A atriz ainda relembrou que, na mesma época, teve uma virada de chave em sua carreira, passando de criança para mulher, quando interpretou a personagem ‘Lurdinha’ na novela ‘Salve Jorge’.“Foi muito sofrido. Ninguém te avisa e ninguém te prepara. Naquele momento, eu não recebi o suporte que eu precisava. Nem minha mãe sabia muito o que fazer e todos os dias tinham fofocas novas”, disse ela, que completou: “Logo depois disso tudo, junto com a Lurdinha, eu comecei a namorar outra pessoa muito famosa, e não era uma escolha nossa se o relacionamento seria exposto ou não, simplesmente era”.Bruna contou que saiu de toda a situação muito mais forte, porém machucada. “Fui entendendo muita coisa ao mesmo tempo e não entendendo nada também. Quando chegou no fim, saí muito mais forte, mas muito machucada também. Foi um processo natural, fui entendendo que muito mais valia ser um exemplo real do que uma perfeição, que a gente sabe que não existe”, falou.Marquezine afirmou ter tentado se encaixar em um padrão imposto pela mídia, quando o namoro com o craque, na verdade, não era perfeito. “Tentava me enquadrar e tentar vender uma personalidade perfeita, num namoro perfeito, enquanto a gente terminava e voltava uma vez por mês, meu emocional estava no pé, com vários ataques. Não tinha nada de anormal na minha vida para uma menina de 18 anos, mas eu estava em uma lupa e isso rendia, e rende até hoje, cliques e vendas. Mas fui entendendo que não conseguia ser esse personagem e não tenho a menor paciência para ele”, completou.Bruna Marquezine, Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme falaram sobre o termo “Noronhe-se” ou “surubão de Noronha”, que surgiu em 2019 nos bastidores da TV Globo e que elas que eram apontadas como integrantes. Na conversa bem-humorada, Bruna surpreendeu ao revelar que, na época da fake news, não tinha vontade de transar.“Tive essa fase em que achei que era assexual. Lembro que a Manu Gavassi um dia falou que sexo é superestimado. Não é isso tudo. E eu entrei nessa onda que eu nem curtia muito transar”, revelou. Mas a atriz viu que não tudo era um fase. “Percebi que tudo depende do parceiro, o momento em que você está”, contou.Ela ainda falou que chegou a ser cobrada para que ela tivesse uma vida sexual ativa. “Via amigas até me cobrando falando ‘se eu fosse você estaria dando para metade do Rio de Janeiro’ e eu não queria. Foi um processo de me sentir inteira e me sentir bonita, atraente, e depois me interessar por alguém e querer me relacionar. Estar mais à vontade comigo e na cama, do que eu gosto e quero, e aí ficou mais divertido”, revelou.Em seguida, a atriz disse que essa percepção sobre sexo mudou depois de muita terapia. “De reorganizar a vida, cabeça, corpo. Aí fiquei com um cara de quem sempre fui afim, ficamos por um tempo. E aí era muito bom, fluía muito bem, eu estava me sentindo muito segura, entendia muito bem a dinâmica do relacionamento, estava tudo muito claro para ambas as partes e lembro de me surpreender. E aí caiu a ficha de que tinha sido um momento”, destacou.Fonte: Em off