Os brasileiros foram os que mais engordaram durante a pandemia. De acordo com uma pesquisa feita pela Ipsos Global Advisor, aproximadamente metade da população do país ganhou em média 6,5 kg nos últimos dois anos. Os quilinhos a mais motivam as pessoas a procurarem diferentes maneiras de perder peso, principalmente aquelas que prometem emagrecimento rápido, como as dietas restritivas. O resultado é o temido efeito rebote.Grande parte desses programas “milagrosos” faz recomendações inadequadas, sem qualquer respaldo médico. O risco, segundo a nutróloga e especialista em medicina integrativa Esthela Oliveira, se dá quando são adotados diferentes protocolos para perda de peso sem um acompanhamento profissional adequado e personalizado.O perigo das dietas restritivas
“A maioria das pessoas acredita que o déficit calórico é o fator responsável pelo emagrecimento: ou seja, para perder peso, o consumo de energia deve ser menor do que a quantidade gasta no dia. Portanto, se comer menos, perderá medidas mais facilmente. Porém, a qualidade dos alimentos ingeridos é o elemento-chave, além de um estilo de vida mais saudável, de modo geral”, esclarece a especialista.A nutróloga afirma que não existe um número exato de calorias que devem ser consumidas ao longo do dia. Isso porque essa quantidade varia de acordo com a necessidade do corpo de cada indivíduo e do tipo de atividade que desempenha.Além disso, adotar uma alimentação baseada apenas em um baixo consumo calórico e com restrições rigorosas, que exclui grupos alimentares do cardápio, pode ser um método difícil de ser sustentado a longo prazo.“Quando o nosso organismo percebe os períodos de escassez de alimentos, ele passa a preservar os estoques de gordura, que são essenciais para disposição e energia e isso pode ser perigoso, especialmente por conta do chamado efeito rebote, quando há um ganho de peso considerável logo após o período de restrição alimentar”, explica a médica.Como fugir do efeito rebote
A maneira mais eficaz de evitar o famoso efeito sanfona, segundo a especialista, é passar por uma reeducação alimentar. “Essa reparação na rotina alimentar deve ocorrer a partir de uma mudança completa de hábitos. Afinal, quando tomamos consciência daquilo que está sendo consumido e do nosso real estado de saúde, passamos a fazer escolhas mais saudáveis e priorizar a qualidade dos alimentos, melhorando não apenas a estética, mas adquirindo mais bem-estar e qualidade de vida”, ressalta.Leia a reportagem completa no Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles.Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.Já leu todas as notas e reportagens de Saúde hoje? Clique aqui.Fonte: Metrópoles