Depois que Juliana Reggis, uma ex-integrante do ‘Cruzeiro Colorido’, primeiro reality LGBTQIA+ do mundo, denunciou que estava com problemas para receber pelo trabalho prestado no posto de ‘apresentadora coringa’, o criador e diretor do programa, Mirko Ferrari, decidiu se pronunciar, na manhã desta segunda-feira (26).Por telefone, em uma conversa exclusiva com esta coluna, ele contou detalhes do imbróglio. “É muita mentira! Primeiramente, nunca contratei a Juliana. Quando ela saiu, perturbou o mundo inteiro, mas nunca entrou em contato comigo. Eu pedi ao meu advogado, Sylvio Guerra, que conversasse com ela – que não aceitou o valor que tinha para receber. Essa mulher não tem contrato comigo, foi o diretor anterior que a trouxe”, iniciou.Sobre a divergência de valores combinado com Juliana, o atual diretor rebateu. “Ela trabalhou por uma semana e pediu R$24 mil! Nem a Nicole Bahls que é uma estrela, recebe esse valor. Nem o David Brazil [os apresentadores do reality]. Ela está na lista de pagamento para receber R$ 6 mil por mês. Como ela permaneceu uma semana, o acerto é de R$1,5 mil”, explicou.Na sequência, Mirko contou que a situação ainda não foi solucionada, porque Juliana Reggis não aceita receber o valor equivalente a uma semana de trabalho. “Ela disse que não aceitaria. Depois baixou o valor para R$20 mil, em seguida R$9 mil… Queria fazer extorsão, isso é crime! Então deixei para lá e sugeri que resolvêssemos na Justiça”, concluiu.Relembre o casoNem mal começou, e mais uma polêmica envolve os bastidores do ‘Cruzeiro Colorido’, primeiro reality LGBTQIA+ do mundo. Após o imbróglio envolvendo o desligamento da ex-BBB Jaquelline Grohalski, que apresentava alguns quadros na atração comandada por Nicole Bahls e David Brazil, outro nome do elenco sofreu uma baixa. Trata-se da atriz e comunicadora Juliana Reggis. Ela acusa os organizadores de não a pagarem pelo cachê acordado.Em conversa com esta coluna, a profissional explicou que foi contratada como “apresentadora coringa”, ou seja, ficando à disposição para gravação de textos. Segundo seu relato, a partir do momento em que o diretor que a indicou para trabalhar na atração saiu, o idealizador do reality, Mirko Ferrari, pediu que ela permanecesse na equipe gravando vídeos e matérias para o programa, além de substituir funcionários que faltassem.“Fui fazendo o meu trabalho. Mas quando eu saí [da equipe] falei que só ficaria se fosse pelo valor de R$ 20 mil. Contudo, eu fiz um acordo com eles para que paguem ao menos o [valor] simbólico, mas não estão querendo me pagar”, detalhou a situação.Segundo Juliana, ela teria sido afastada da atração sob a justificativa de que não faria o perfil do programa, não seria classificada como elenco LGBTQIA+. “Eu faço parte sim, sou simpatizante. Eu não preciso dar satisfação da minha orientação sexual para conseguir trabalho”, ressaltou e completou: “Estamos falando de representatividade, empatia, respeito e igualdade no quesito profissionalismo”.Reality Flopado?Juliana Reggis trabalhava no programa ‘Patrulha da Cidade’ da Rádio Tupi FM antes de migrar para o reality. Sem o pagamento, sua dor maior é não poder realizar a festa de seu filho que já estava sendo pensada por ela.“Eu não tive meu valor reconhecido. Eles ganharam com meu trabalho. Eu só servi enquanto tapava buraco de quem não podia ir. A única coisa que desejo é receber o meu cachê que foi acordado. Somente. É uma chateação ficar cobrando. Meu filhinho vai fazer aniversário e contava com dinheiro para fazer a festa. Sempre ouço coisas diferentes desse reality que está até flopado já”, concluiu ela, que não deseja receber sua dívida.O programa que estreou no finalzinho de agosto, já está em sua quarta semana de exibição e conta com 14 participantes; sendo 10 anônimos e 4 famosos. Entre os confinados estão as irmãs Pepê e Neném, a influenciadora digital Hagda Kerolayne, entre outros. Ao todo, são 22 câmeras espalhadas pela casa, que fica localizada em uma ilha paradisíaca. Os competidores vão concorrer a diversos prêmios, entre eles o valor de R$ 700 mil.Fonte: Metrópoles