

A dona de casa Jennifer Aneklécia Marta Lima da Silva, 21 anos, teve um susto, na manhã dessa terça-feira (30/8), ao urinar. Ao utilizar o sanitário, a moradora do Recanto das Emas se deparou com um pedaço de pano (foto em destaque) que desceu junto com o líquido.
Ela acredita que o objeto foi introduzido em seu corpo durante o parto de sua primeira filha, quando precisou passar por cirurgia cesariana em março deste ano, no Hospital Regional de Samambaia (HRS). Ela diz que desenvolveu um quadro de hemorroida interna, infecção urinária grave e sangramento após dar à luz e acredita ter relação direta com o corpo estranho em seu organismo.
Desde então, a mulher passou a sentir dores nas costas e nos pontos costurados durante o procedimento, bem como a ter dificuldades para cuidar da neném. Também estima ter gastado mais R$ 1 mil em exames e remédios para tentar entender o que estava lhe causando tanto sofrimento.
“Eu fiquei assustada. Sempre tive medo de ter filho, passar pela cirurgia sozinha e esquecerem alguma coisa dentro de mim. Meu marido não conseguiu acompanhar o parto por conta do horário”, conta. Ela afirma, ainda, que precisou realizar o procedimento cirúrgico em decorrência de uma gravidez de risco, depois de desenvolver diabetes gestacional.
Em função das dores, a principal queixa de Jennifer é a dificuldade em cuidar da neném de quase seis meses. “Não consigo cuidar da minha filha direito. Sempre precisa ter alguém em casa, pois não consigo fazer muitos movimentos, pegar ela direito”, lamenta.
Nessa terça, a jovem foi à 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas) para registrar boletim de ocorrência e, em seguida, realizou exames no Instituto Médico Legal (IML). Jennifer também pretende acionar a Justiça nos próximos dias.
O que diz a Saúde
Procurada, a Secretaria de Saúde informou que “a paciente foi submetida a cesariana sem intercorrências no dia 7 de março deste ano com alta hospitalar dentro do prazo previsto para o tipo da cirurgia”. Ainda segundo a pasta, a mulher “permaneceu em acompanhamento na Unidade Básica de Saúde (UBS) da sua residência sem apresentar nenhuma reclamação relacionada ao caso”.
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Fonte: Metrópoles