O conhecido produtor musical Rick Bonadio, deu uma polêmica entrevista ao podcast ‘Ticaracaticast’. No bate-papo, o profissional da música que foi empresário da banda Rouge, fez revelações curiosas do grupo feminino formado pelas cantoras Aline Wirley, Fantine, Karin Hils, Li Martins e Lu Andrade.Fenômeno de uma geração no começo dos anos 2000, as meninas reveladas no programa ‘Popstars’, exibido à época no SBT, explodiram com seus hits e coreografias. Contudo, a harmonia no palco escondia um bastidor complexo, conforme Bonadio relatou na conversa.“Elas brigavam para cacete. Tretavam muito. Imagina cinco mulheres ali no grupo fazendo sucesso, aí uma: ‘Pô, quero cantar tal música’. No estúdio, até que eu conseguia levar, mas no show, porr*”, disse.Apesar da revelação, ele afirmou que discussões são comuns em grupos musicais. “Quando você junta pessoas que nem se conheciam, aí dá treta. E não é porque são meninas. Se pegar um grupo de meninos que não se conhecem, vai ter treta”, explicou.Protagonistas no palco, Rick não sabe afirmar se as talentosas artistas são amigas até hoje, após duas décadas de história. “Uma começou a bicar com a outra, uma saiu. E umas quatro que são amigas. Aliás, não sei se são amigas ou não. Eu não perdi o contato com elas, individualmente, mas não sei se elas são amigas. Algumas, sei que são”, destacou.Recordações de Li MartinsEm entrevista ao youtuber Bruno di Simone, Li Martins abriu o jogo sobre o tempo em que era integrante do ‘Rouge’, grupo feminino que fez sucesso nos anos 2000. Questionada se existe alguma possibilidade de uma volta da banda, que acabou em 2006, e teve um breve retorno em 2017, a cantora foi sincera e respondeu que não.“Naquela época, a gente era muito nova, estava abraçando uma oportunidade que era dedicar nossas vidas para aquilo. Então 24 horas do nosso dia, a prioridade era Rouge. O resto todo ficou em segundo plano, nossas famílias, vida social. Hoje, eu não estaria disposta a me sacrificar tanto pelo Rouge, porque o que eu tenho hoje, eu não tinha na época. Eu não tinha que dividir minha atenção com mais nada. Todas nós abrimos mãos de muitas coisas durante os quatro anos de contrato”, refletiu.Ela revelou ainda que perdeu diversas oportunidades por causa de uma exigência. “A gente não podia fazer nada sozinha. Era uma cláusula no contrato. Se alguém me chamasse para fazer uma presença vip, eu não podia fazer… Tinha que ser o grupo inteiro. Dublagem, como a que eu acabei de fazer, também não podia”, contou.Fonte: Em off