A atriz Mônica Martelli é conhecida pela peça e pelo filme “Homens são de Marte… E é pra lá que eu vou!”. Em 2018, ela estrelou junto de Paulo Gustavo o longa “Minha Vida em Marte”, que agora chega aos teatros de todo o Brasil.De volta ao papel de Fernanda e, para divulgar o trabalho, a artista concedeu uma poderosa entrevista à revista Quem. Durante o bate-papo, ela falou de temas como sua sexualidade e etarismo.A atriz tem em sua vida a fonte para criação de personagens e volta aos palcos com obra que virou filme em 2018Aos 50 anos, Mônica refletiu sobre a vida sexual após a juventude e revela que sua satisfação aumentou com a maturidade.
‘Invisibilidade etária’
Para ela, existem diversos pontos de conexão entre sua personagem e sua própria vida. Fernanda passa por problemas parecidos com os enfrentados pela atriz. “Nessa sociedade machista, você tem medo de ficar solteira, há uma ‘invisibilidade’ etária. A sociedade enaltece a juventude. Você fica com medo de ser solteira. Só que o medo está sempre com a gente. O medo não pode nos paralisar”, confessa a atriz. Ao falar sobre sexo, Mônica reflete sobre a liberdade que a idade traz. “Tem quem me pergunta se a transa é melhor ou pior. Como assim? A transa é melhor, sim. Agora eu sei o que eu quero, coloco brinquedinhos no jogo, sei pedir o que eu quero. Eu era tímida antes, não sabia o que queria… A gente é educada a dar prazer ao homem. A transa está cada vez melhor para mim. Vivemos em uma bolha em que achamos que todo mundo é evoluído”, comentou a atriz.Fonte: Hypeness