Com o aumento de casos relacionados à nova subvariante do coronavírus, a BQ.1, especialistas em saúde acreditam que o Brasil pode enfrentar uma nova onda nas próximas semanas e ter ainda mais resultados positivos em dezembro.Apesar de a vacinação conferir aumento da imunidade, é importante estar atento aos sintomas que a nova cepa pode causar.De acordo com o infectologista André Bon, do Hospital Brasília, da rede Dasa, a preocupação e as precauções devem ser as mesmas das variantes anteriores. “Os sintomas são exatamente iguais aos das outras cepas. Em nenhuma delas houve mudança, então a sintomatologia é exatamente igual”, aponta.Ele relembra quais são os principais sintomas causados pela variante Ômicron:Dificuldade respiratória
Febre
Dor de cabeça
Dores no corpo
Dores musculares
Garganta inflamada
Tosse
Coriza
Obstrução nasalNo Reino Unido, dados do aplicativo Zoe Covid Study, que monitora os sintomas mais comuns da infecção nas últimas semanas, mostra que os sinais mais frequentes em pessoas vacinadas são dor de garganta, coriza, nariz entupido, tosse persistente e dor de cabeça. Ainda não há confirmação sobre qual cepa está causando a alta de casos no país, mas os especialistas britânicos acreditam que a BQ.1 seja a responsável.Vacinados têm sintomas leves
O infectologista ressalta a importância da vacinação, e afirma que pacientes já imunizados, geralmente, apresentam quadros mais leves.“A grande diferença da nova subvariante é que pode haver algum grau de escape da imunização prévia. Isso significa que mesmo pessoas vacinadas ou que contraíram uma cepa anterior à Ômicron podem ter sintomas mais acentuados”, diz Bon.Importância da testagem
Especialistas de saúde recomendam que na primeira suspeita de infecção pelo vírus, ou quando houve contato com alguém contaminado, o indivíduo faça um teste e permaneça isolado para evitar a propagação da doença. A testagem é uma ferramenta importante para rastrear de forma mais rápida o desenvolvimento e o aumento de casos.A nova sublinhagem é resultante de mutações da cepa BA.5. Apesar de ela se alastrar rapidamente, infectologistas garantem que não há motivo para pânico. O mais importante agora é continuar com as medidas já adotadas para a prevenção e reforçar a vacinação contra o vírus.Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.Já leu todas as notas e reportagens de Saúde hoje? Clique aqui.Fonte: Metrópoles