O grupo infantil Carreta Furacão segue sem poder explorar a imagem de Fonfon em shows, festas, publicidade e nas redes sociais. A decisão é do Tribunal de Justiça de São Paulo, que manteve liminar que proibia o intérprete do personagem de recriar um novo Fofão.Acontece que o Carreta Furacão é acusado de plágio em processo aberto pela Agência Artística, comandada por Pedro Vasen Pessini, filho de Orival Pessini, que deu vida a Fofão no Balão Mágico, durante os anos 1980.A agência cobra indenização de R$ 500 mil e afirma que “Orival Pessini tinha receio de que seus personagens fossem apropriados indevida e maliciosamente por terceiros”.Além disso, declarou à Justiça que Pessini tinha pedido, antes de morrer, que “tanto as máscaras quanto os respectivos moldes de seus personagens fossem destruídos”. O processo aberto pela Agência Artística contra o Carreta Furacão se deu após o McDonald’s contratar Fonfon para uma campanha publicitária, em setembro.O desembargador José Carlos Ferreira Alves, conforme o colunista Rogério Gentile, do Uol, afirmou que “aparentemente o grupo criou o personagem Fonfon como forma de burlar os direitos autorais e fazer uso desautorizado do personagem”.Fonte: Metrópoles