O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), desembargador André Guimarães, disse que não há provas de que eleitores deixaram de votar por causa das blitzes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que marcaram o segundo turno das eleições neste domingo (30/10).
“Não há nenhuma prova concreta de que qualquer eleitor tenha deixado de votar por alguma ação da Polícia Federal”, afirmou o presidente do TRE-PE em coletiva para a imprensa.
Centenas de operações da PRF, principalmente na região Nordeste, ocorreram neste domingo de eleição. Pipocaram nas redes sociais denúncias de eleitores presos em barreiras feitas pelos policiais.
Em Serra Talhada (PE), por exemplo, a prefeita Márcia Conrado relatou que seis ônibus com eleitores da zona rural ficaram cerca de 40 minutos parados em uma barreira da Polícia Rodoviária, que conferiu a documentação de todos os passageiros e motoristas.
Tensão
A direção da PRF chegou a se reunir com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, e ficou acordado a suspensão dessas blitzes.
Em coletiva em Brasília, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes disse que as operações da PRF não causaram prejuízo ao exercício do direito de voto.
“Vai ser apurado. O diretor da PRF esteve aqui, disse que foram vistorias com base no Código de Trânsito Brasileiro. Disse que as inspeções duraram de 15 a 20 minutos no máximo”, afirmou o ministro.
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Fonte: Metrópoles