

O ex-jogador Pelé morreu nesta quinta-feira (29/12), aos 82 anos, após enfrentar uma batalha contra o câncer de cólon, tumor que se desenvolve na região do intestino. O Rei do Futebol estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde 29 de novembro para reavaliar o tratamento da doença, também conhecida como câncer colorretal ou de intestino.Edson Arantes do Nascimento foi diagnosticado com a condição em 2021. Ele deixa sete filhos e um grande legado na história no futebol, que inclui três Copas do Mundo.O câncer de cólon é o terceiro mais comum no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O tumor quase sempre se desenvolve a partir de pólipos, lesões benignas que crescem na parede do intestino. O diagnóstico precoce é fundamental para o bom resultado dos tratamentos e para aumentar as chances de cura do paciente.Sintomas do câncer de cólon
Mudança injustificada de hábito intestinal;
Diarreia ou prisão de ventre recorrentes;
Sangue nas fezes (pode ser de coloração clara ou escura);
Evacuações dolorosas;
Afinamento das fezes;
Flatulências constantes (gases);
Desconforto gástrico;
Constipação intestinal;
Perda injustificada de peso;
Cansaço constante;
Hemorroidas;
Verminose;
Úlcera gástrica.Diagnóstico
O diagnóstico é feito após uma avaliação clínica dos sintomas e da realização de exames laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos. O rastreamento dos tumores de cólon e reto é feito através dos exames de pesquisa de sangue oculto nas fezes e endoscópicos – a colonoscopia é o mais importante deles. A confirmação da doença é feita após a biópsia de um pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita.Tratamento
O tratamento depende de fatores como o tamanho, localização e extensão do tumor. Ele pode ser feito por:Cirurgia: retirada da parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos, pequenas estruturas que fazem parte do sistema de defesa do corpo, dentro do abdômen;
Radioterapia;
Quimioterapia.Prevenção
O Inca recomenda que a colonoscopia seja realizada por todas as pessoas a partir dos 45 anos e repetida a cada década. Indivíduos com histórico familiar do câncer de cólon devem fazer o exame com mais frequência.Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.Já leu todas as notas e reportagens de Saúde hoje? Clique aqui.Fonte: Metrópoles